Nesta sexta (15), comemoramos o Dia Nacional da Economia Solidária, data significativa para todos e todas que acreditam que uma outra economia é possível. Para nós, a Economia Solidária é uma forma de organização dos(as) trabalhadores(as), na perspectiva da construção do socialismo, ações e soluções no curto, médio e longo prazos.
Há muito que o tema da Economia Solidária vem sendo debatido nos espaços, segmentos sociais e políticos da nossa sociedade, visto como estratégia de desenvolvimento justo, sustentável e solidário. Assim, a economia solidária se torna uma alternativa produtiva e aporte para o enfrentamento do desemprego e da exclusão.
No Brasil, segundo dados do Sistema de Informações em Economia Solidária (SIES/MTE (2013), temos mais de 20 mil empreendimentos econômicos solidários em atividade, isso representa um grande impacto de trabalhadores e trabalhadoras inseridos nessa atividade, cerca de 1 milhão e 400 mil.
Mas o que fazer nesta época de retrocessos das políticas públicas e perdas de direitos sociais?
O governo ilegítimo e golpista de Michel Temer nos leva a refletir sobre qual é o nosso papel, enquanto movimento social de economia solidária, nesse processo. Em primeiro lugar, precisamos lutar pela retomada da democracia plena e hegemônica.
Segundo, precisamos retomar o diálogo com os movimentos sociais, estreitar a parceria, nos fortalecendo conjuntamente. Terceiro, retomar às ruas, trabalhos de base, fortalecendo a militância nos seus espaços. Dialogar com as pessoas, apresentando que é possível se opor a esse avanço, em escala monumental, do Neoliberalismo.
Sabemos que Temer tem tomado medidas e planos cuja agenda é a do avanço da política neoliberal. Medidas como o fim das políticas sociais, desnacionalização do pré-sal, desnacionalização da cadeia produtiva do óleo e gás, desnacionalização das terras e outras, que vem sendo implantadas em grande velocidade pelo governo de Michel Temer. E nós, o que faremos?
Nesta época, em que vivenciamos um grande retrocesso de direitos e políticas sociais no Brasil, precisamos, cada vez mais, nos manter firmes na luta, e a nossa palavra de ordem é resistir! Resistir! Resistir!
E como diz a música tema de nossas reuniões e atividades de construção coletiva: “Essa ciranda não é minha só. É de todos nós”.
Sigamos firmes na luta por uma outra economia! Saudações solidárias e Petistas!
Por Setorial Nacional de Economia Solidária do PT