O vultoso esquema de caixa 2 e fraude eleitoral de Jair Bolsonaro — revelado pela Folha de S.Paulo nesta quinta (18) — está repercutindo no mundo todo. Veículos como o New York Times, o jornal inglês The Guardian e o Washington Post destacaram a “indústria de mentiras” financiada por aliados do candidato.
A reportagem da Folha mostra que empresários ligados ao candidato estão financiando propaganda em massa contra o PT no WhatsApp, cujos contratos chegam a 12 milhões. Um deles é o Luciano Hang, dono da Havan e histriônico apoiador do candidato do PSL.
O site do New York Times destaca, em texto da agência Reuters, a resposta de Fernando Haddad ao ataque e pontua que a difusão de informação falsa via internet “se generalizou nos preparativos para o segundo turno presidencial”. Já The Telegraph, do Reino Unido, falou da acusação de uma rede criminosa.
O Buzzfeed News registra que o “escândalo imenso” no Brasil ofuscou um evento convocado pelo Facebook nos Estados Unidos para comemorar o avanço no… combate às fake news nas eleições. Vale lembrar que a empresa é dona do WhatsApp.
O site americano aponta que as empresas que apoiam Bolsonaro “usaram o banco de dados de patrocinadores de Bolsonaro, bem como bancos de dados de números de telefone de terceiros” para transmitir as mensagens. Já o francês Le Figaro destaca a denúncia de violação das leis eleitorais brasileiras – o financiamento empresarial de campanha foi proibido em 2016.
O alerta de Haddad para a rede criminosa também foi manchete no chileno La Tercera, o argentino Clarín e em agências como Efe, AP, e AFP.
O Jornal El País destacou que a trama final das eleições é que o whatsapp havia se transformado em fonte de informação de muitas pessoas, com diversas notícias falsas contra o Partido dos Trabalhadores.
O jornal português Público realçou o pedido de impugnação de candidatura de Jair Bolsonaro feita pelo PT, por conta do crime eleitoral cometido pelo candidato.
O Le Monde chamou a atenção para as fake news que vêm circulando contra o PT e Fernando Haddad, produzidas pela “fábrica de mentiras” de Jair Bolsonaro.
Os jornais Corriere Della Sera, Deutsche Welle e Daily Mail também estamparam em suas matérias a prática ilegal cometida pelo candidato do PSL.
Da Redação Agência PT de Notícias