As presidências da Câmara e do Senado decidiram, nesta quinta-feira (19), retirar os manifestantes pró-impeachment acampados desde outubro no gramado em frente ao Congresso Nacional. OS golpistas tem 48 horas para deixar o local.
O grupo é formado principalmente por integrantes do Movimento Brasil Livre e manifestantes que pedem a volta do regime militar no Brasil.
A decisão foi tomada após reunião entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) e o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB).
Na semana passada, após um manifestante ser pego pela Polícia Civil portando forte armamento, a bancada do PT na Câmara solicitou ao Ministério da Justiça que acionasse a Polícia Federal para investigar a atuação de grupos golpistas acampados nas imediações do Congresso Nacional.
O homem portava uma arma de fogo e tinha diversas armas brancas escondidas em seu carro, que estava parado junto ao acampamento que pede o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em frente ao Congresso Nacional.
“Respeitamos a liberdade de expressão e de manifestação, mas jamais poderemos nos omitir diante de fatos gravíssimos como o que ocorreu e que podem se repetir na forma de tragédia”, diz a nota.
Na tarde desta quarta-feira (18), durante a Marcha das Mulheres Negras, dois homens sacaram suas armas de fogo e disparam enquanto as mulheres, que estavam na passeata de forma pacífica, tentavam se aproximar do Congresso Nacional. Bombas e rojões também foram jogados, segundo participantes da marcha.
“Aquelas bombas foram soltas ali por eles. Temos pessoas feridas. E as mulheres, como sempre, pacíficas, assustadas e se sentindo desprotegidas pelo poder público, na medida em que não tem um policiamento para resguardar uma marcha de mais de 10 mil mulheres”, indignou-se a deputado Benedita da Silva (PT-RJ), na quarta (18), em plenário, logo após a confusão.
Da Redação da Agência PT de Notícias