As empresas que, para Aécio, “investiram no país”, eram as donas do petróleo brasileiro e podiam determinar o ritmo da exploração.
Pelo regime de partilha, adotado pelo governo de Lula em 2010, todas as áreas de exploração do pré-sal são controladas pela Petrobras. Ou seja, o Estado brasileiro volta a controlar a exploração.
“O que me preocupa em relação à partilha é a capacidade da Petrobras de fazer, no tempo adequado, o volume de investimentos que está demandada a fazer, que é obrigada a fazer”.
O regime de partilha prevê, ainda, que a estatal tenha participação de, no mínimo, 30% em todas as áreas licitadas. Ao defender o modelo de concessão, Aécio demonstrou desconhecimento e descompromisso com o desenvolvimento do Brasil.
“O Brasil leiloou a maior área de petrolífera, a maior descoberta petrolífera do nosso mundo contemporâneo. E conseguiu, para esse leilão, um consórcio apenas. E ainda com a participação da Petrobras”, declarou.
Por Aline Baeza, da Agência PT de Notícias