Agnelo Queiroz pode mostrar o que já fez pelo Distrito Federal (DF) e o que pretende fazer em um segundo mandato, durante o debate promovido pela Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF). Nesta quarta-feira (30), o governador foi o alvo prioritário dos ataques dos adversários: Toninho do Psol (PSOL), Rodrigo Rollemberg (PSB) e Luiz Pitiman (PSDB).
“Nós tiramos o Distrito Federal das páginas policiais e, graças aos investimentos feitos por nós, colocamos nas manchetes dos jornais internacionais de forma positiva”, diz Agnelo no debate, que teve a parceria da Editora Tendência e Negócios e foi transmitido ao vivo pela Rádio JK.
O candidato petista disse que, no seu mandato, Brasília tornou-se a segunda cidade em geração de empregos e passou a ter a menor taxa de desemprego da sua história. Ele também defendeu, como proposta para o próximo mandato, a informatização e modernização da gestão.
Educação – Agnelo disse no debate, que logo no início da sua gestão, realizou um mutirão para reformas de 300 escolas que não tinha condições de funcionamento. Ele ainda apresentou como meta tornar todas unidades de ensino no DF em escolas de tempo integral até 2018.
O transporte público foi alvo de críticas do atual governador, aos seus antecessores. Queiroz disse que a mobilidade das pessoas estava entregue aos empresários de ônibus, mas que hoje, existe um plano diretor do transporte público, o BRT e o projeto de expansão do metrô.
O petista contou que investiu R$ 5,7 bilhões na Saúde e defendeu programas como o Mais Médicos, Saúde da Família e as Carretas da Mulher e da Visão. Na segurança pública, Agnelo contratou mais de 4 mil novos policiais , investiu 550 milhões no setor. Por meio do programa “Ação Pela Vida”, reduziu o número de homicídios no DF.
Sem médicos – Arruda, disse que em um eventual governo, ele iria botar os médicos cubanos do programa Mais Médicos, “para correr” do DF. O candidato Toninho do PSOL o acusou de fazer um debate xenofóbico por causa dessa declaração e desafiou o ex-governador a explicar as relações dele com a empresa Alstom, envolvida no “Trensalão Tucano”.
Mas, Arruda desconversou sobre a denúncia de formação de cartel iniciada em São Paulo para as vendas de material ferroviário, que está sob investigação. Arruda partiu para o ataque à candidatura de Maninha (Maria da Conceição Maninha), que, para ele, também é ficha suja. Toninho informou que, por unanimidade, o TRE-DF homologou a a candidatura de Maninha.
Agnelo defendeu a não participação nas eleições, de candidatos ficha suja. Para Rolemberg, Arruda causou “um grande constrangimento” aos brasilienses.
Por Marcos Paulo Lima, da Agência PT de Notícias