Depois de fechar a última semana com a cotação próxima de R$ 3,90, o dólar sofreu nesta segunda-feira (14) a maior queda desde 10 de agosto, após o anúncio das medidas econômicas pelos ministros da Fazenda e do Planejamento, Joaquim Levy e Nelson Barbosa, respectivamente. A moeda fechou o dia valendo R$ 3,81, queda de 1,63%. Em agosto, a queda havia sido de 1,83%.
A baixa na cotação foi uma reação favorável do mercado de investimentos aos cortes de despesas e aumento das receitas do governo, com o objetivo de reequilibrar as contas públicas no ano que vem e manter a previsão de superávit primário de 0,7% em 2016.
A tendência é que a execução das medidas anunciadas em Brasília restabeleça a credibilidade fiscal e da política econômica do governo Dilma Rousseff, com estabilização das cotações da moeda americana nos próximos dias.
As medidas podem garantir a manutenção do selo de bom pagador pelas agências de avaliação de risco e deixar isolada a Standart & Poors, que na semana passada se antecipou e anunciou o rebaixamento da nota brasileira.
A perspectiva agora é que as medidas anunciadas assegurem fôlego extra ao governo para reequilibrar as contas públicas, antes de outras agências cogitem adotar a mesma medida da S&P.
Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias