Alvo de dois boatos nas redes sociais, a senadora Ana Rita (PT-ES) obteve na Justiça uma decisão que manda retirar postagens e comentários caluniosos e ofensivos nas mídias sociais a respeito do Bolsa Prostituta. “Passei meses indignada com essas mentiras e calúnias e, apesar de inúmeras notas públicas desmentindo, o boato continuava a ser reproduzido”, diz Ana Rita.
O juiz substituto Diego Ramirez Grigio Silva, da 5ª Vara Cível de Vila Velha, determinou que o Facebook informe em sua página a determinação judicial de que os responsáveis pelos perfis indicados e seus seguidores se abstenham de publicar qualquer ofensa que maculem a honra e a imagem da senadora. Ainda cabe ação de danos morais contra os responsáveis.
“Nós sabemos que isso é crime e, como tal, cabia alguma punição. A nossa honra é o que temos de mais valioso, não poderia ser acusada injustamente”, desabafa Ana Rita.
Presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, ela também alerta que, ao compartilhar tais mensagens, as pessoas tornam-se cúmplices do crime. “É preciso checar a origem e averiguar a veracidade de toda e qualquer informação antes de passá-la adiante como se fosse verdade. Até porque qualquer pessoa pode ser vítima de boateiros, mentirosos, seja qual for a intenção dessa ação criminosa”.
Boato – Com imagens de prostitutas nas ruas, as mensagens, que circulavam desde maio do ano passado, atribuíam à senadora Ana Rita a autoria de projeto prevendo auxílio de R$ 2 mil mensais a essas mulheres. E afirmavam que o projeto já havia sido aprovado no Senado, quando, na verdade, sequer existiu.
Outra mentira: Depois, outra mensagem começou a circular nas Redes Sociais, com imagem da senadora, dando conta de que ela defendia a legitimidade do furto a quem não podia comprar. E Ana Rita nunca defendeu isso.
O texto traz um recorte enviesado e totalmente descontextualizado da justificativa de Projeto de Lei do Senado (PLS 44/2011), de autoria da senadora, que propõe alteração do atual Código Penal no sentido de estabelecer penas alternativas no caso de furto de coisa de pequeno valor.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do PT no Senado