Nove meses antes do acidente que devastou o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, a mineradora Samarco informou, em relatório encaminhado à Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (Feam), dados incorretos sobre o volume de rejeitos da barragem.
De acordo com reportagem do portal “Uol”, a mineradora relatou possuir um volume de rejeitos 18% menor da barragem de Fundão, em Mariana (MG), que estourou no início de novembro e espalhou lama até o Oceano Atlântico.
A Samarco disse, ainda em fevereiro deste ano, que tinha um volume de rejeitos de cerca de 45 milhões de toneladas. No entanto, o volume correto, da barragem que estourou, era de cerca de 55 milhões milhões de toneladas de metros cúbicos de detritos de minério, areia e lama.
Ainda segundo a reportagem, o volume total representava uma expansão de 50% do volume da barragem de Fundão. “Esse aumento se deu num período de seis meses, entre julho de 2014 e fevereiro deste ano, passando de 30 milhões de toneladas de metros cúbicos de rejeitos para 45 milhões”, diz o texto.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do portal “Uol”