A presidenta Dilma Rousseff voltou a defender, durante cerimônia de entrega de moradias pelo Minha Casa, Minha Vida no Rio de Janeiro, o ajuste fiscal promovido pelo governo federal. Segundo ela, as alterações serão feitas para garantir que o País cresça rapidamente e gere mais emprego.
“Mesmo nós fazendo ajustes, que temos de fazer para o País crescer mais rápido e gerar mais empregos, nós iremos não só manter o MCMV, como fazer mais, vamos melhorar ainda mais”, disse a presidenta.
“Nós aprendemos com o que fizemos”, reforçou Dilma. Ainda de acordo com a presidenta, “o que distingue uma pessoa das outras é a vontade de acertar”.
Durante discurso para entrega das 1,4 mil casas, a presidenta informou que a meta do governo federal é garantir, até o fim de 2018, que 27 milhões de brasileiros tenham tido acesso ao Minha Casa, Minha Vida.
Segundo Dilma, o governo já entregou 2,1 milhões de moradias. Além disso, há 1,6 milhão de residências contratadas e em construção, sendo que o governo federal lançará 3 milhões de novas moradias.
“Não se trata de construção de casas, trata-se de construção de vidas”, defendeu a presidenta.
Além disso, Dilma agradeceu aos movimentos populares pela participação no Minha Casa, Minha Vida Entidades. Esta modalidade do programa tem como objetivo tornar a moradia mais às famílias organizadas por meio de cooperativas habitacionais, associações e demais entidades privadas sem fins lucrativos.
“É muito importante a participação dos movimentos populares na construção das moradias. Vocês tem dado uma grande contribuição nas moradias que já entregamos ou estão sendo construídas”, avaliou.
A expectativa do governo federal é beneficiar mais de seis mil pessoas com as moradias nos residenciais Recanto do Paçuaré I e II e Vivenda das Gaivotas, no Rio de Janeiro.
Foram investidos R$ 87,5 milhões pelo governo federal para a construção das residências. As casas são destinadas a famílias com renda de até R$ 1,6 mil mensais.
Da Redação da Agência PT de Notícias