Jair Bolsonaro, que em dezembro de 2018, ainda candidato, fez inúmeras críticas ao que chamou de “indústria da multa” ambiental, declarou neste sábado, após visita a Brumadinho, que vai fazer o que estiver ao seu alcance para “cobrar justiça e prevenir novas tragédias” como o rompimento da barragem.
Em dezembro, no entanto, Bolsonaro afirmou que as multas são extorsivas, que iria acabar com o “capricho” dos fiscais do Ibama e que a licença ambiental atrapalha a execução de obras de infraestrutura, de acordo com informações da Folha de S.Paulo.
Bolsonaro criticou também na época as licenças ambientais. “E essa questão ambiental, quando se fala em licença ambiental, e é obrigado a derrubar uma árvore que ela está ameaçando cair. É uma dificuldade para conseguir essa licença. E toma multa caso derrube essa árvore sem a devida licença e autorização para tal”.
“Então essa questão de licença ambiental atrapalha quando um prefeito, governador, presidente, quer fazer uma obra de infraestrutura, uma estrada, por exemplo, quer rasgar uma estrada, quer duplicar. São problemas infindáveis. Isso acontece muito na região amazônica”, disse Bolsonaro.