O PT vem demonstrando que está cada vez mais consolidado e enraizado na diversidade religiosa brasileira.
Nas eleições de 2024 já temos dados de que ao menos 237 candidatos a vereadores e vereadoras evangélicas se elegeram e seis prefeitos e prefeitas evangélicas também.
Dos 3.365 eleitos para prefeito/e vereador/a elegemos 1 budista, 977 católicos, 49 espíritas, 1 judaica, 47 da Umbanda/Candomblé e 82 de outras religiões não mencionadas.
Destaque para três capitais em que elegemos vereador: em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Landmark com 4022 votos; em João Pessoa, na Paraíba, Marcos Henriques com 5420 votos e em Belém do Pará elegemos a companheira Néia Marques (mais votada do PT) com 5.443 votos. Esta última foi candidata pela primeira vez, após ter sido eleita para conselheira titular da cidade. Ela é diaconisa de uma igreja pentecostal.
Na esteira da diversidade religiosa elegemos em Florianópolis, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte vereadoras e vereador das religiões de matrizes africanas (Carla Ayres, Giorgia Prates, Maira Marinho, Tainá de Paula e Pedro Patrus, respectivamente).
Com certeza nestas eleições seguimos avançando no diálogo com a diversidade religiosa como um todo e especialmente com o evangélico, segmento que mais cresce na população brasileira.
Foram mais de 2100 candidaturas evangélicas fazendo o contraponto em cada canto do pais. Destacamos também a candidatura do Pastor Wellington, em Maceio, que, apesar de não ter sido eleito, obteve 2.759 votos se tornando o segundo suplente numa das capitais do Nordeste mais bolsonarista.
Destacamos aqui o trabalho de base realizado pelo Núcleo de Evangélicos e Evangélicas do PT, Nept-PT e do Setorial Inter-religioso do PT.
Durante as eleições, a Fundação Perseu Abramo também lançou a Cartilha de Diálogo com os Evangélicos.
Gutierres Barbosa é coordenador nacional do Setorial Inter-religioso do PT