Não à toa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, na sua live semanal do dia 19, as previsões feitas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para a economia brasileira. E acrescentou ainda que, no fim do ano que vem, vai convidar a entidade para provar que as informações estão erradas. Que o Brasil voltou a ter suas finanças equilibradas.
Parece que a história se repete, pois, contrariando todas as previsões do mercado, em 2023, a economia cresceu mais que o esperado. As notícias apontaram para o desemprego em queda, para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) e para o controle da inflação. A mais recente estimativa do IPCA, por exemplo, foi revista dos 4,51% para 4,49%, esta semana. Esses resultados são refletidos no cotidiano do país. Os novos empregos gerados com carteira assinada já alcançam a marca de 1,78 milhão. A balança comercial apresentou um resultado impressionante. De janeiro a dezembro, o superávit cresceu 61,3% e chegou a US$ 93,3 bilhões.
Para completar esse conjunto de boas notícias, o Brasil foi o segundo país que mais recebeu investimentos externos e ficou atrás apenas dos Estados Unidos. O Brasil ganhou fôlego e, agora, não para mais. O governo Federal vem girando a roda da economia.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) coloca o Brasil em nono lugar como maior economia do mundo, neste ano, com um PIB estimado em US$ 2,13 trilhões em 2023, ultrapassando o Canadá, com PIB previsto de US$ 2,12 trilhões. Os Estados Unidos, a China e a Alemanha estão no topo do ranking.
De fato, a realidade se configurou melhor que o prognóstico. A aprovação da Reforma Tributária foi outra grande conquista. Dias de trabalho exaustivos compensaram a conquista já aguardada havia décadas pela população brasileira. Uma reforma que vai refletir diretamente no bolso da dona de casa e do trabalhador, com resultados diretos na economia. Pelos cálculos do Ministério da Fazenda, a estimativa é que a Reforma Tributária aumente o Produto Interno Bruto do país em pelo menos 12 pontos percentuais (nos 15 anos seguintes à sua entrada em vigor) – impactando positivamente todas as pequenas empresas do Brasil e a economia.
O Banco Central vem dando sinais de que quer acompanhar este ritmo positivo da economia e, na última reunião do ano, proporcionou à população o quarto corte dos juros (Selic) de 0,5% da taxa básica anunciado pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A quarta redução levou a taxa ao menor patamar desde março de 2022. A medida, entretanto, ainda mantém os juros no país entre os mais elevados do mundo e exige um constante monitoramento da população brasileira.
Uma economia equilibrada é o primeiro passo para arrumar a casa. A meta do presidente Lula é colocar o pobre no orçamento e para isso não vem medindo esforços. O Novo PAC vem movimentando todos os estados, sem distinção. No Minha Casa, Minha Vida, a meta é contratar mais de 2 milhões de moradias, até 2026. O Plano Ruas Visíveis anunciou o recurso inicial de R$ 1 bilhão.
Na Saúde, o SUS ficará ainda mais robusto. Na educação, houve aumento de vagas e renegociação de dívidas. O Desenrola, que já ultrapassa o montante de R$ 2 bilhões em dívidas negociadas, alcançou também os estudantes inadimplentes. O Brasil vive o otimismo da agenda positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do seu vice, Geraldo Alckmin. A OCDE deveria rever seu prognóstico e julgar melhor a economia brasileira. Uma economia que está no rumo certo!
Ana Paula Lima é deputada federal (PT-SC) e secretária da Primeira Infância, Infância, Adolescência e Juventude na Câmara dos Deputados