As falas violentas e preconceituosas de Jair Bolsonaro vem repercutindo por todo o mundo e ganhado críticas até mesmo dos personagens mais improváveis. A líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, conhecida por seu discurso xenofóbico, afirmou que “Bolsonaro diz coisas desagradáveis, intransponíveis na França”. Outro que criticou o candidato do PSL foi o filósofo conservador Francis Fukuyama.
Questionada sobre os excessos de Bolsonaro quando o candidato diz que preferia ver seus filhos mortos em vez de homossexuais e que mulheres grávidas são um fardo para empresas, Marine afirmou: “Não vejo o senhor Bolsonaro como um candidato de extrema direita, ele diz coisas extremamente desagradáveis que são intransponíveis na França, são culturas diferentes”, ressaltou.
No dia 8 de agosto, o filósofo e economista nipo-estadunidense Francis Fukuyama, que foi um dos ideólogos de políticos conservadores como Ronald Reagan (que foi presidente dos Estados Unidos entre 1981 e 1989), criticou Bolsonaro no Twitter e compartilhou um artigo do New York Times que falava sobre a ameaça representada a democracia brasileira pelo candidato do PSL.
Ele chegou a afirmar que é “angustiante o número de brasileiros com educação que pularam no vagão de Bolsonaro”.
Após a publicação, o filósofo – que se tornou famoso ao defender o fim a história com a prevalência do capitalismo na maior parte do planeta – passou a ser atacado por brasileiros que o chamaram de comunista. “Muitos brasileiros parecem pensar que eu sou comunista porque estou preocupado com uma presidência de Bolsonaro. E vocês pensam que os americanos estão polarizados…”, escreveu.
Da redação da Agência PT de notícias