Os avanços da saúde pública nos governos progressistas do PT foram tema de uma aula aberta na manhã desse domingo na Vigília Lula Livre em Curitiba. A médica Cristina Gomes trabalhou o tema ‘Como seu Voto Decide a Saúde da População’, mostrando as conquistas populares de 2003 a 2014, agora ameaçadas pelo governo golpista.
Cristina ressaltou a importância de elegermos pessoas comprometidas com a saúde pública, tanto no Executivo como no Legislativo. “Através do voto escolhemos presidente e congressistas que decidem os investimentos em saúde, que depende também de políticas econômicas e sociais”, disse.
A médica tratou os determinantes sociais da saúde, como taxa de pobreza da população, para mostrar a importância de políticas públicas inclusivas. De 2002 a 2014 a pobreza caiu à metade no Brasil , afetando positivamente os índices de saúde.
Outro fator decisivo para a saúde pública é a educação, que também avançou nos governos do PT. “A queda no analfabetismo e o maior acesso de mães à educação reduziu a mortalidade infantil de 23 para 14 a cada mil nascidos vivos, elevando a expectativa de vida no País”, disse Cristina.
A ampliação dos investimentos nos governos progressistas foi decisiva para fazer avançar a saúde pública. Os gastos nessa área passaram de 7,2% para 9,7% do PIB entre 2000 e 2013, segundo Cristina. “Temos que reconhecer a grandeza do SUS, para defende-lo”, afirma.
A médica lembrou que o SUS foi criado em 1988, mas até 2003 o que houve foi apenas uma série de ordenamentos legais. “A partir de 2004 começa a expansão real do sistema, primeiro com a criação do Sistema de Atendimento Médico de Urgência (Samu)”, ensinou.
Os avanços só foram possíveis porque tiveram o apoio de Lula como presidente da República, segundo Cristina. “Lula disse: Eu quero isso para o País. Essa decisão teve muito peso”, afirmou.
Todo o sistema público de saúde está agora ameaçado pelo governo golpista, principalmente pelo congelamento de gastos públicos por 20 anos. “Programas como o Farmácia Popular estão sendo reduzidos no atual governo”, lamentou Cristina.
Por Luis Lomba, de Curitiba, para a Agência PT de notícias