O candidato do PT ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues, lidera a disputa eleitoral no estado com 10% na frente do seu adversário ACM Neto (União Brasil). É o que mostra a pesquisa AtlasIntel, do grupo A Tarde, divulgada nesta quarta-feira (26). Jerônimo tem com 54,5% dos votos contra 45,5% do seu adversário.
A diferença, de acordo com os dados, é de quase 1 milhão de votos. A pesquisa AtlasIntel, o único instituto que acertou o resultado das eleições na Bahia no primeiro turno, ouviu 2 mil pessoas em 309 municípios baianos, de 21 a 25 de outubro, e foi registrada no TSE: BR-05141/ 2022/ BA-03085/ 2022.
“Expectativa de vitória é grande, não vou mentir. Mas o foco é no trabalho, no diálogo com as comunidades, com a sociedade baiana. Jerônimo já mostrou que é o mais preparado para governar a Bahia. Mas nosso projeto é um só. Não descansaremos um só segundo na luta por Jerônimo governador e Lula presidente”, afirmou o presidente do PT da Bahia, Eden Valadares..
Confiança na vitória e no aumento da votação de Lula na Bahia
Jerônimo Rodrigues participou da sabatina promovida pelo UOL/Folha, realizada na terça-feira (25), quando ele reafirmou a sua confiança na vitória dele e de Lula no próximo domingo (30). E destacou que a campanha está trabalhando para ampliar ainda mais a votação de Lula no estado neste segundo turno.
“O povo da Bahia vai me eleger para a gente poder defender os projetos importantes, estratégicos para a Bahia, independente de quem ganhe as eleições federais. Para nós, não é tanto faz, como para o meu adversário. Eu terei a coragem de tratar isso com qualquer presidente, mas eu tenho um lado. A Bahia tem lado. E nós estamos trabalhando para aumentar a votação do Lula no segundo turno”, enfatizou ele.
Sobre as 37 propostas do seu programa de governo que vão depender de parcerias com o futuro governo federal, entre elas a construção da ferrovia que liga o litoral baiano à região oeste do estado.
“Eu deposito as minhas confianças (na parceria com o governo federal) porque são ações que o estado não pode abrir mão de investimentos federais”, afirmou Jerônimo.