Deputados da Bancada do PT na Câmara lembraram o legado deixado por Ariano Suassuna às gerações futuras. “A literatura brasileira perdeu um grande homem com a morte de Ariano Suassuna”, disse o líder do PT, deputado Vicentinho (PT-SP)
Para o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), o escritor é uma daquelas pessoas que jamais morrerão. “Todos juntos e cada um individualmente carregarão para sempre um pedaço do humor, da sagacidade e da inteligência de Ariano. Ariano amava o Brasil, os brasileiros e nossa cultura mais genuína. E era amado por todos nós, seus admiradores.”
O famoso jargão “Não sei, só sei que foi assim” de uma de suas obras mais conhecidas, o Auto da Compadecida (1955), foi destacado pelo parlamentar Assis Carvalho (PT-PI), que lembrou o forte agir e pensar político de Suassuna. “Ele sabia que é muito difícil vencer a injustiça secular que dilacera o Brasil em dois países distintos: o país dos privilegiados e o país dos despossuídos”.
O deputado Afonso Florence (PT-BA) disse: “Perdermos um dos maiores mestres da literatura brasileira, principalmente para o povo nordestino, já que Ariano Suassuna foi um dos maiores difusores da cultura nordestina para o Brasil e para o mundo. Ele nos deixa, mas viverá na memória do povo brasileiro através do seu legado”.
Ao prestar sua homenagem, o deputado Newton Lima (PT-SP) destacou que Ariano conseguiu ser fiel à construção da identidade cultural do povo brasileiro até o fim da vida. “Quanta irreverência, doçura, erudição e humor! Sempre próximo do povo com suas ‘Aulas Espetáculo’, o mestre Ariano Suassuna desfrutou de respeito e admiração de plateias imensas, diversas, de público de todas as idades”, ressaltou.
O deputado Décio Lima (PT-SC) classificou que Ariano – essa lenda da cultura brasileira – era um intelectual digno e comprometido com a história do povo. “Imortal, não pela cadeira que ocupava na Academia Brasileira da Letras, mas pela sua dimensão de super-humano. Pra nós, Ariano está impregnado de eternidade.”
Para o deputado Fernando Ferro (PT-PE), Ariano Suassuna era comprometido com a história do seu povo. O parlamentar relatou a dor dos conterrâneos de Suassuna, que, embora tenha nascido em João Pessoa, escolheu Pernambuco como morada. “Nós, pernambucanos, temos muito viva na retina a imagem da figura alegre e positiva de Ariano, nas aulas espetáculo ou nos palanques das disputas políticas no nosso Estado”. Paulo Teixeira (PT-SP) disse que o autor entendeu como poucos a alma do povo nordestino.
Da Redação da Agência de Notícias do PT, com informações da Agência Brasil