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Banco do Brasil lucra R$ 2,8 bi no segundo trimestre

Lucro líquido ajustado subiu 14%, passando de R$ 2,6 bi no segundo trimestre de 2013 para R$ 3 bi neste ano. Crédito tem alta de 12, 5% em 12 meses

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2, 8 bilhões no segundo trimestre de 2014, representando um retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) de 16, 1%.

Com a exclusão de itens extraordinários, o lucro líquido ajustado subiu 14% ante 2013, passando de R$ 2, 6 bilhões no segundo trimestre de 2013 para R$ 3 bilhões neste ano, superando as previsões do mercado.

A remuneração aos acionistas atingiu R$ 1, 1 bilhão, montante equivalente a 40% do lucro líquido, sendo R$ 899, 7 milhões na forma de juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 216, 4 milhões em dividendos. O valor por ação alcançou R$ 0, 40. No trimestre o lucro líquido ajustado atingiu R$ 3, 0 bilhões, RSPL ajustado de 17, 1%.

Os ativos do Banco do Brasil atingiram R$ 1, 40 trilhão em junho deste ano, crescimento de 15, 4% em 12 meses e 2, 3% em relação ao trimestre anterior, favorecido principalmente pela expansão da carteira de crédito.

 

Liderança – A carteira de crédito ampliada, que inclui títulos e valores mobiliários (TVM) privados e garantias prestadas, atingiu R$ 718, 8 bilhões em junho de 2014, crescimento de 12, 5% em 12 meses e 2, 8% em relação ao trimestre anterior.

Destaques para o financiamento imobiliário e crédito ao agronegócio, que registraram incrementos em 12 meses de 84 ,5% e 23, 7%, respectivamente. No período, o banco manteve a sua liderança em crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN), com 21, 3% de participação de mercado.

O crédito imobiliário atingiu saldo de R$ 32 bilhões em junho deste ano, expansão de 84, 5% em 12 meses. O financiamento às empresas cresceu 136, 5% em um ano, atingindo saldo de R$ 8, 4 bilhões e o financiamento às pessoas físicas cresceu 71, 1% no mesmo período, alcançando um saldo de R$ 23, 5 bilhões.

Em relação à variação no saldo da carteira no trimestre, as pessoas físicas responderam por R$ 2, 7 bilhões enquanto as empresas representaram R$ 1, 8 bilhão.

 

Agronegócio – O financiamento ao agronegócio encerrou o segundo trimestre de 2014 com a marca de R$ 157, 2 bilhões. Esse montante é 23, 7% maior do que o registrado no mesmo período de 2013 e 4, 8% superior em relação ao primeiro trimestre de 2014.

Na safra 2013-14, o Banco do Brasil desembolsou R$ 76, 3 bilhões em operações de crédito rural, evolução de 24% em relação à safra anterior. O volume representa 109% do total de R$ 70 bilhões estipulado no lançamento do Plano Safra 2013-14.

O banco também mantém a liderança neste segmento, atingindo 65, 2% de participação conforme os dados do Sistema Nacional de Crédito Rural. Destaques para as operações de investimento, que atingiram saldo de R$ 65, 3 bilhões, evolução de 30, 5% em 12 meses.

O saldo de crédito concedido às empresas encerrou junho de 2014 com R$ 335, 3 bilhões, crescimento de 13, 2% em 12 meses e 3, 7% em relação ao trimestre anterior. As operações de capital de giro e de investimento, que representam 72% do total, obtiveram crescimento de 11, 6% e 20, 6% em 12 meses, respectivamente.

 

Inadimplência – Os índices de inadimplência do BB se mantiveram em patamares bem menores do que os observados no Sistema Financeiro Nacional (SFN). Ao fim de junho de 2014, o índice de operações vencidas há mais de 90 dias representou 1, 99% da carteira de crédito. No mesmo período, o SFN registrou índice de 3, 0%.

A qualidade da carteira de crédito do banco é evidenciada pela concentração de 94, 9% das operações na faixa de risco AA-C. O nível de cobertura da carteira de crédito, que demonstra a relação entre a provisão existente e as operações vencidas há mais de 90 dias, encerrou o mês de junho em 192, 1%, mantendo-se acima do nível apresentado pelo mercado.