Em nota veiculada na internet na manhã desta quinta-feira (12), o Banco do Brasil informou ao mercado que obteve lucro líquido de quase R$ 3,1 bilhões no terceiro trimestre de 2015.
Com isso, ampliou para mais de R$ 11,8 bilhões o resultado positivo da instituição nos nove primeiros meses do ano, remunerando cada acionista com R$ 4,20 por ação ou um retorno total aos investidores de R$ 4,7 bilhões no período de nove meses.
Em relação ao terceiro trimestre de 2014, o resultado de julho, agosto e setembro deste ano mostra uma alta de 10,1% no lucro do BB, Se considerados os dez meses do ano passado, o resultado foi ainda mais representativo: houve crescimento de 43,5% no lucro líquido no mesmo período deste ano.
“Os ativos do Banco do Brasil atingiram R$ 1,6 trilhão em setembro, crescimento de 10% em 12 meses e 2,7% em relação ao trimestre anterior, favorecido principalmente pela expansão da Carteira de Crédito Ampliada”, esclareceu o banco.
O BB também esclareceu que encerrou o trimestre com saldo de R$ 149,8 bilhões em poupança, uma alta de 1,7% em elação ao segundo trimestre de 2015. “Esta marca permitiu ao BB atingir seu melhor desempenho no ano”, afirmou.
A carteira de crédito ampliada fechou o terceiro trimestre com expansão anual de 9,8% (R$ 804,6 bilhões), devido ao crescimento de operações com o governo e ampliação da carteira imobiliária.
Os empréstimos para as famílias cresceram 8% em 12 meses e 1,4% na comparação trimestral, promovendo evolução anual de quase 37% do financiamento imobiliário. Para o banco, isso é resultado da “estratégia de ampliação de produtos ofertados aos clientes e da consolidação do produto no portfólio do BB”.
Para as empresas, o estoque de crédito teve alta de 6% em 12 meses e de 2,5% em relação ao segundo trimestre, informou a nota. “Na comparação anual, houve expansão de 49% das operações com governo e de 7,2% para grandes e médias companhias, enquanto a carteira de micro e pequenas encolheu 6,2%”, relatou.
Para o agronegócio, o aumento de crédito foi de 8,5% em 12 meses e 2% no trimestre. No encerramento do trimestre, a taxa de inadimplência acima de 90 dias era de 2,2%, contra 2,09% no ano anterior. Foi mantida a meta para crescimento do crédito rural neste ano – entre 10% a 14%.
“Conforme dados do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), o BB detém, em setembro de 2015, 58,4% de participação nos financiamentos destinados ao setor. Nos três primeiros meses da Safra 2015/16, o BB desembolsou R$ 21,7 bilhões em operações de crédito rural”, acrescentou a nota
A cobertura de empréstimos duvidosos alcançou provisão de R$ 6,41 bilhões, uma alta de 40,2% na comparação anual. Mas, segundo a nota do BB, “os índices de inadimplência se mantiveram em patamares menores do que os observados no Sistema Financeiro Nacional (SFN)”.
Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias