Para o Banco Mundial e a Organização das Nações Unidas (ONU), as ações implantadas pelo Brasil para redução de desigualdades e combate à fome são referência mundial. De acordo com a economista-chefe de Desenvolvimento Humano na América Latina e Caribe do Banco Mundial, Margaret Grosh, e o diretor do escritório de Apoio a Políticas e Programas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Magdy Martínez-Solimán, a experiência brasileira é exemplo de sucesso.
“O Bolsa Família deveria ser conhecido no mundo todo para aprendermos. Há muito a se celebrar com tudo que já foi alcançado pelo Bolsa Família e o Brasil já deu mais um passo com as ações de inclusão produtiva do Plano Brasil Sem Miséria”, disse Margaret, durante exposição no I Seminário Internacional WWP – Um Mundo Sem Pobreza, nesta terça-feira (18), em Brasília.
A economista destacou a importância do Cadastro Único (CadÚnico) e da articulação entre as três esferas de governo para os avanços conquistados pelo Brasil nos últimos anos. Para ela, o próximo desafio será aperfeiçoar as ações já existentes.
Martínez-Solimán avaliou as políticas de criação de empregos e valorização do salário mínimo mantidas pelos governos do PT nos últimos 12 anos. Segundo ele, a geração de postos de trabalho no Brasil é “absolutamente incomparável”.
“Se você analisa a última década, a produção de empregos em torno dos 20 milhões é absolutamente incomparável. Só a China pode se comparar com o Brasil nesse registro”, afirmou em entrevista ao Blog do Planalto.
O diretor do Pnud lembrou que o Brasil já cumpriu quase todos os Objetivos do Milênio. Em 2000, a ONU estabeleceu oito metas a serem atingidas por todos os países até 2015.
Os Objetivos do Milênio envolvem reduzir a pobreza, garantir ensino básico universal e a igualdade entre os sexos, além da autonomia das mulheres. Também estão previstos a redução da mortalidade na infância, a melhoria da saúde materna, o combate ao HIV/Aids e à malária, a garantia de sustentabilidade ambiental e o estabelecimento de parceria mundial para o desenvolvimento.
“Isso é extraordinariamente difícil de fazer, mas foi feito no Brasil. É um grande êxito para o País e é um grande êxito para o mundo”, disse Solimán.
Por Mariana Zoccoli, da Agência PT de Notícias