A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2013) constatou que 49,4% da população de 10 anos ou mais de idade, ou seja, cerca de 85,6 milhões de pessoas, tinham se conectado à Internet e 48,0% (31,2 milhões) dos domicílios possuíam acesso à Internet.
O microcomputador foi o principal meio de acesso à Internet nos domicílios (88,4%), mas o acesso via telefone móvel celular estava presente em 53,6% dos domicílios, enquanto o tablet em 17,2% deles. A banda larga estava presente em 97,7% (30,5 milhões) dos domicílios com Internet, sendo que 77,1% (24,1 milhões) conectavam-se em banda larga fixa e 43,5% (13,6 milhões) em banda larga móvel.
A utilização da Internet era mais frequente entre os jovens de 15 a 17 anos (75,7%) e crescia com a escolaridade, variando de 5,4%, na população sem instrução ou com menos de um ano de estudo, até 89,8%, entre as pessoas com 15 anos ou mais de estudo. A proporção de pessoas que acessavam era crescente conforme a renda, ultrapassando os 50% a partir da classe de um a dois salários mínimos.
Em 2013, quase um quarto da população brasileira (24,8%) não tinha telefone celular, embora o percentual de pessoas com celular tenha avançado 131,4%, desde 2005. A ausência do celular foi observada, geralmente, entre as pessoas com os menores rendimentos (50,9% na faixa de rendimento per capita até ¼ do salário mínimo), baixa escolaridade (60,2% das pessoas sem instrução ou com menos de 1 ano de estudo) , trabalhadores agrícolas (48,9%).
Essas e outras informações integram o suplemento Acesso à Internet e à Televisão e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal, da Pnad 2013, realizado em convênio com o Ministério das Comunicações.
Nesta terceira edição do suplemento, foram investigados, pela primeira vez, o número e o tipo de televisores (tela fina ou tubo) por domicílio, a recepção do sinal digital de televisão aberta, televisão por assinatura e antena parabólica, além dos equipamentos utilizados para acessar a Internet (celular, tablet, computador, TV ou outro equipamento eletrônico) e o tipo de conexão utilizada (sinal de rede celular – 3G ou 4G; discada e/ou banda larga).
Tevê – Nos 63,3 milhões de domicílios com televisão (97,2% do total), foram contabilizados 103,3 milhões de aparelhos, sendo 38,4% (39,7 milhões) de tela fina e 61,6% (63,7 milhões) de tubo.
Entre os domicílios com televisão, 31,2% recebiam sinal digital de TV aberta, enquanto a antena parabólica, estava presente em 38,4% dos domicílios com televisão, com maior proporção nas áreas rurais (78,3%) e nos domicílios com menor renda (48,8% dos domicílios sem rendimento a ¼ do salário mínimo).
Já a TV por assinatura era mais comum nas áreas urbanas (33,2%), com maior renda (74,9% dos domicílios com mais de cinco salários mínimos).
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Ministério das Comunicações