O Plano de Banda Larga nas Escolas públicas (PBLE) já alcançou 53,5% mais instituições de ensino de níveis básico e médio do que a meta inicial fixada pelo programa federal criado no governo Luiz Inácio Lula da Silva, que era atender 55 mil unidades em todo o país.
A identificação e atendimento de mais quase 29,5 mil centros de ensino além dos que foram previstos em 2008 garante hoje acesso à internet a alunos de 84,4 mil escolas em todo o país. O programa leva internet gratuita e inclusão digital a 45 milhões de alunos da rede de ensino público, municipal, estadual e federal.
A expansão do número de atendidos foi possível graças ao censo escolar, que identificou mais escolas que passaram a integrar áreas urbanas. Mais de 66 mil estabelecimentos atendidos são urbanos e 18 mil, rurais. Roraima (RR) é o estado com menos escolas cadastradas no programa, apenas 340, em contraponto com São Paulo (SP), com 14.103 escolas atendidas.
Com 7.951, Minas Gerais aparece em segundo lugar, seguido da Bahia, com 7.154. Mas é o Maranhão que se destaca entre os estados mais atendidos, pois tem 6.852 escolas cadastradas no programa, embora detenha população relativamente muito inferior.
O programa, implementado pelas empresas de telefonia móvel celular autorizadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por força de compromissos assinados durante licenciamento do serviço de terceira geração (3G), garante a manutenção gratuita de internet por mais 10 anos, até 2025.
Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias