Os países do Mercosul, formados por Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina e Venezuela, assinaram protocolo para incluir a Bolívia no bloco, nesta sexta-feira (17), durante a 48ª Cúpula dos Chefe de Estado do Mercosul e Estados Associados, em Brasília. A Bolívia era considerada um país-associado, em processo de inclusão.
O processo de adesão da Bolívia deverá ainda ser aprovado pelos Congressos do Brasil e do Paraguai.
Os presidentes dos países do bloco debatem, entre outros assuntos, a possibilidade de um acordo comercial com a União Europeia e a renovação do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem). Os presidentes da Guiana e da Bolívia também participam do encontro.
Segundo o Itamaraty, a cúpula vai debater a integração produtiva, promoção comercial, atração de investimentos e micro e pequenas empresas.
A reunião dos Chefes de Estado encerra o período de Dilma Rousseff na presidência do bloco. A partir do segundo semestre, assume o cargo o presidente do Paraguai, Horacio Cartes.
O subsecretário de Relações Econômicas Internacionais da Argentina, Carlos Bianco, elogiou a atuação de Dilma a frente do Mercosul, em entrevista ao Blog do Planalto. “Consideramos que a presidência pro tempore pelo Brasil foi um êxito absoluto”, disse.
Para ele, o maior avanço ocorreu nas discussões em relação ao processo de adesão da Bolívia. O tema tem sido debatido desde 2011. “Acreditamos que avançou em muito temas que eram prioridade para o Mercosul, em particular a ampliação da quantidade de sócios, que é a adesão da Bolívia como membro pleno”.
Da Redação da Agência PT de Notícias