O Bolsa Família nasceu a partir da compreensão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que havia a necessidade de combater a fome e a desigualdade social no país. O sucesso do programa tem reflexos também nas áreas da educação, trabalho e no setor econômico. Essa é a avaliação de deputados da bancada do PT que comemoraram o programa que resgatou dívida histórica do Brasil com a população menos favorecida.
“É muito importante o programa, na medida em que ele vincula o recebimento do beneficio ao cumprimento de condicionalidades nas áreas da saúde e educação que permitem o acesso a direitos sociais básicos e contribuem para milhares de famílias, por meio da educação, saiam do ciclo de pobreza à qual foram submetidas durante décadas”, analisa o deputado Pepe Vargas (PT-RS). Ele lembrou que ao se associar com o Pronatec, o beneficiário passou a ter autonomia de renda porque, além do acesso à formação e capacitação, ele entra no mercado de trabalho, superando a condição de beneficiário.
“A união do Bolsa Família ao Pronatec tem ajudado muito o beneficiário do programa a encontrar um posto de trabalho. Desse casamento, surgem profissionais qualificados e adequados para a ascensão ao mundo de trabalho”, acrescentou o deputado Vicentinho (PT-SP). Em que pese as críticas de setores da oposição comandados pelo PSDB e DEM, contrários à instituição do BF, completou o deputado Vicentinho, o programa é reconhecido internacionalmente e, segundo ele, um dos grandes feitos do Bolsa Família foi ter contribuído para tirar o Brasil do mapa da fome. “Nunca ninguém da elite conseguiu combater a fome neste país. Nós combatemos”, afirmou Vicentinho.
Para o deputado Décio Lima (PT-SC) o programa é um circulo virtuoso onde as pessoas dão início às suas atividades escolares, percebem melhoria da saúde, do trabalho e contribui com a economia local e nacional. “O Bolsa Família abre portas. Quem tem acesso não volta jamais à condição de miserabilidade ou de exclusão”, observou.
O deputado Angelim (PT-AC) lembrou que o Bolsa Família também teve impacto positivo na redução da evasão escolar. “Com alunos do Bolsa Família a evasão escolar é pequena. A frequência é alta em relação a outras crianças”, ressaltou. “Além das exigências educacionais, o programa apresenta condicionalidades nas ações básicas de saúde, ou seja, crianças com até sete anos devem manter as vacinações atualizadas e gestantes devem realizar consultas pré e pós-natal”, frisou.
O deputado Pedro Uczai (PT-SC) lembrou que o Bolsa Família deu oportunidade para os beneficiários se transformarem em microempreendedores individuais (MEIs). De acordo com o deputado, dados do Ministério de Desenvolvimento Social revelam que, desde 2011, já são 1,2 milhão de microempreendedores inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Destes, 478,3 mil recebem o Bolsa Família.
“O Bolsa Família foi o ponto de partida. Foi ele que deu oportunidade para que milhares de pessoas pudessem dar um passo a mais na vida. O programa oportunizou mais de um milhão de beneficiários do Bolsa Família no Pronatec. Além disso, permitiu acesso ao ensino regular, às universidades e as famílias passaram a empreender. O BF é instrumento de liberdade e autonomia para milhares de pessoas antes excluídas”, afirmou Pedro Uczai.
Por Benildes Rodrigues, do PT na Câmara