O último relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a economia brasileira concluiu que o programa Bolsa Família é responsável por uma “melhora significativa dos indicadores sociais” brasileiros.
O estudo ressaltou o baixo custo do programa, criado em 2003 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diante do resultado histórico: cerca de 22 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza.
O Bolsa Família tem custo fiscal inferior a 0,6% do PIB por ano, com média mensal de transferência de R$ 169.
O texto explica ainda os critérios usados pelo governo brasileiro para conceder o programa, entre eles, a frequência escolar dos filhos.
Segundo o FMI, o Brasil Sem Miséria, criado “com base no sucesso do Bolsa Família”, vai além da simples transferência de renda. “Este programa promove a qualificação e integração no mercado de trabalho, além de melhor o acesso a serviços públicos”, afirma o relatório.
O artigo ressalta também outros números impressionantes do Bolsa Família. O programa atinge atualmente cerca de 25% da população brasileira, ou 50 milhões de pessoas.
O estudo do FMI elenca ainda outros reflexos dos programas, como “taxas de escolaridade mais elevadas”, “maior progressão escolar e níveis de repetência menores”, “melhora das condições de saúde dos recém-nascidos”, diminuição da mortalidade infantil, desnutrição e diarreia.
“Além disso, ao direcionar o recebimento dos benefícios às mulheres, o Bolsa Família reforçou a independência financeira delas”, destacou.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do jornal “Valor”