O governo Bolsonaro-Guedes quebrou o país. A economia está destroçada, com falência de micro e pequenas empresas. O desemprego bate recorde histórico e deve piorar nos próximos meses. A inflação disparou devido ao desmonte do desmonte da política de abastecimento e ataques à agricultura familiar.
Já perto de 150 mil brasileiros pagam com a vida devido ao descaso na condução do combate à pandemia. Para completar, o governo corta pela metade e reduz o acesso ao Auxílio Emergencial. O atual governo comandado pelo sistema financeiro devolveu criminosamente o Brasil ao Mapa da Fome.
Em meio a tudo isso, a preocupação de Bolsonaro é “varrer o PT” do Nordeste, como se isso fosse possível, segundo divulgou o Estadão/Broadcast, na terça-feira, 6. De acordo com o jornal, o governo travou o debate sobre o Renda Cidadã para evitar adotar medidas impopulares durante o período eleitoral.
“A ordem é ficar “quietinho” porque a negociação agora de medidas duras pode atrapalhar a estratégia traçada pelo presidente”, diz o jornal. O alerta para o risco da esperteza foi a reação da sociedade à proposta inicial de assaltar os recursos do Fundeb e do pagamentos dos precatórios.
“Taxar os ricos, nenhuma palavra”
“Continua a saga do governo Bolsonaro para trocar o Bolsa Família pelo Renda Cidadã e conseguir financiá-lo”, alertou a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). “Antes queriam tirar dos pobres para dar aos mais pobres. Agora querem tirar da classe média com o fim da declaração simplificada do Imposto de Renda”, destacou. No entanto, denuncia Gleisi, “sobre tirar dos super ricos, nenhuma palavra”.
“Para financiar a cópia do programa Bolsa Família criado por Lula, o Governo quer tirar de quem já tem pouco. Mais uma vez aliviando o andar de cima, para retirar dos que moram no andar de baixo”, também advertiu o senador Rogério Carvalho (SE), líder da bancada do PT no Senado Federal.
A saga, como definiu Gleisi, sinalizou outras medidas, também impopulares. Uma delas é elevar para seis meses o tempo mínimo que o empregado com carteira assinada precisa trabalhar para ter direito ao abono salarial (espécie de 14º salário, de no máximo um salário mínimo, pago a quem ganha até R$ 2.090). Atualmente é pago um valor proporcional do abono, no ano, a partir de um mês de carteira assinada.
A equipe econômica de Bolsonaro também ameaça mudar a regra do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. O acesso seria concedido a quem tem renda de até R$ 280 por pessoa na família. A isso, imporiam dificuldades no processo de análise das condições de miserabilidade e vulnerabilidade. O governo pretende, ainda, revisar a regra de permanência no Bolsa Família, proibindo acúmulo com outros benefícios sociais.
O auxílio emergencial criado durante a pandemia no novo coronavírus acaba em 31 de dezembro deste ano, deixando cerca de 38 milhões de brasileiros desamparados. Diante disso, “o PT já apontou outras fontes, sem prejudicar as classes trabalhadora e média. Taxar os ricos, Bolsonaro se recusa”, reafirma o deputado Enio Verri (PR), líder do PT na Câmara dos Deputados.
O Partido dos Trabalhadores apresentou nova versão do programa criado por Lula que eleva o benefício para R$ 600 , com inclusão de mais 30 milhões de pessoas entre beneficiários. “A verdade é uma só, Bolsonaro vai acabar com o auxílio emergencial e não vai colocar nada no lugar”, alertou Tereza Campello, no anúncio da proposta. O PT também lançou uma plataforma virtual de apoio ao projeto.
Da Redação com Brasil de Fato