O governo de Jair Bolsonaro está pegando, literalmente, o cartão de crédito do Brasil e testando os limites.
As despesas com cartões corporativos da Presidência nos dois primeiros meses de seu mandato aumentaram 16% em relação ao ano passado e já contabilizam gastos de mais de R$ 1 milhão, o que contraria o discurso de Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil que afirmou ter recebido caixa 2., que defendeu a extinção de tal ferramenta.
O cálculo feito pela reportagem do jornal Estado de S. Paulo, publicado nesta quarta-feira (6), leva em consideração os pagamentos vinculados à Secretaria de Administração da Presidência da República, que incluem diretamente despesas relacionadas a Bolsonaro.
Ao todo, 1.846 servidores estão registrados para usar os cartões corporativos. Eles foram responsáveis por um gasto total de R$ 5,3 milhões até agora no ano.
Estes dados, inclusive, só foram divulgados – com uma semana de atraso – após o Estadão questionar a Controladoria-Geral da União (CGU). Sob o pretexto de expôr a segurança de Jair Bolsonaro, o mesmo argumento que usam para diminuir a Lei de Acesso à Informação, a Presidência tenta omitir os dados da população.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Estado de S. Paulo