Bolsonaro não mentia quando disse que ‘muita coisa do governo Temer seria mantida’. Foi confirmado nesta quarta (28) que Osmar Terra (MDB) vai continuar a frente dos temas de direitos humanos e cidadania. Agora, como chefe do ‘superministério’ da Cidadania.
Terra foi ministro do Desenvolvimento Social de Michel Temer até abril do ano passado. Além do seu antigo ministério, a pasta também englobará Esporte, Cultura e Direitos Humanos.
O Bolsa Família também está em risco. Terra criticou o programa várias vezes, antes e depois de assumir o ministério de Temer. Ele acha que o programa não reduziu a pobreza no país. Mas ao invés de ampliá-lo, defende que o governo não invista um centavo a mais no programa. E no apagar das luzes, tentou melar o reajuste a milhões de famílias.
Outra coisa que chama atenção é sua a relação mal-resolvida com o dinheiro público. Quando era deputado, Terra tinha o costume de pedir reembolsos de lanchinhos. Já pagou pipoca e refrigerante e até compra de supermercado com dinheiro da Câmara.
Evangélicos de olho no poder
Por pouco o Ministério da Cidadania não foi parar na mão dos evangélicos. Notando que a nomeação de Magno Malta subiu no telhado, a Frente Evangélica tentou para emplacar Marco Feliciano a frente do ministério oferecido a Osmar Terra
Outros dois nomes do ‘bolão’ neopentecostal eram o Gilberto Nascimento (PSC) – deputado inexpressivo da bancada evangélica – e Ronaldo Nogueira (PTB), ex-ministro do Trabalho e acusado pelo MPF de enfraquecer o combate ao trabalho escravo. As informações são da coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
O PTB, vale lembrar, é o partido que formou quadrilha para se locupletar com o Ministério do Trabalho.
Da Redação Agência PT de Notícias