O Brasil está entre os países que ampliou significativamente o atendimento hemofílicos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Neste ano, o País alcançou a meta da OMS de 3 unidades internacionais (UI) per capita.
Segundo o Ministério da Saúde, isso significa que portadores de hemofilia têm acesso na rede púbica de saúde a medicamentos para doenças do sangue. O governo federal vai investir R$ 880 milhões em tratamentos para esses pacientes. O valor é quase o triplo dos R$ 234 milhões gastos em 2008.
Desde 2012, quando o governo diversificou a oferta de tratamentos para a doença, inclusive preventivos, a distribuição de medicamentos superou o consumo, de maneira que não falta oferta.
“Podemos assegurar que não há falta de fatores de coagulação. Este ano, inclusive, o Ministério da Saúde está complementando o orçamento em aproximadamente R$ 300 milhões para ampliar a compra de fatores de coagulação”, informou, em matéria publicada no site da Pasta, o coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, João Baccara.
Cerca de 12 mil hemofílicos são atendidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). P Brasil é um dos poucos países com política específica para esse público.
O Ministério da Saúde desenvolve, desde 2004, uma política de atenção aos pacientes com coagulopatias hereditárias. O controle de estoque de pró-coagulantes nos estados é feito pelo sistema Hemovida Web coagulopatias. O sistema reúne informações técnicas para controle de estoque.
A hemofilia é uma doença de origem genética, que pode levar a perda de mobilidade. Pequenos traumas podem causar hemorragias graves.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Ministério da Saúde