Avanços nas áreas sanitária e fitossanitária asseguraram em 2014 a ampliação e manutenção de mercados para os produtos agrícolas brasileiros em países como Rússia, México, Japão, África do Sul, China, Coreia do Sul, Colômbia, Iraque, Irã, Egito e Tailândia.
Na área da produção animal, o destaque foi a abertura do mercado russo, um dos grandes importadores do mundo. O país anunciou em agosto a liberação recorde de estabelecimentos nacionais que exportam carne de aves, suínos e bovinos, miúdos de bovinos, além de produtos lácteos para aquele país. Japão e México também aderiram, ao iniciar importações de carne suína e de frango, respectivamente.
Para o Japão foram exportados US$ 15,92 milhões (cerca de R$ 40 milhões) em carne suína e, para o México, US$ 32,99 (quase R$ 80 milhões) milhões em carne de frango.
A África do Sul também suspendeu o embargo à carne suína brasileira após nove anos, desde o registro dos últimos casos de febre aftosa em 2005. A vizinha Colômbia habilitou o Brasil para aquisição de couro bovino; enquanto a Coreia do Sul, liberou a compra de gelatina e a Tailândia, do tabaco. O Iraque passou a importar bovinos vivos.
O embargo à carne bovina brasileira pelo Irã, Egito e China, por causa de dois registros de encefalografia bovina em 2012 e 2014, também foi suprimido após negociações com as autoridades brasileiras neste ano. Mas ainda há negociações com Arábia Saudita e Japão para liberação do produto.
Para 2015, o calendário preliminar de ações de promoção internacional do agronegócio prevê a continuidade e reforço das ações nos Estados Unidos, China, Japão, Canadá, Rússia, África do Sul e Peru, bem como a ampliação da atuação no Oriente Médio, além de ações de imagem que agreguem valor aos produtos brasileiros em mercados de referência, particularmente no Japão e na União Europeia, informou o Portal Brasil na sexta-feira (26).
Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notíciais