O País encerrou o mês de junho com uma base de assinantes de televisão paga próxima de 19 milhões (18,97 milhões), segundo informações divulgadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A região Sudeste brasileira concentra a maioria dos assinantes: são 11,68 milhões ou o equivalente a 61,7% do universo de brasileiros com televisão paga.
De acordo com o indicador “Densidade dos Serviços de TV por Assinatura”, de cada cem domicílios, 29,02 possuem o serviço. Este indicador é utilizado como relação percentual entre o número de assinaturas e o número de domicílios estimado a partir dos dados publicados pelo IBGE, em sua Síntese de Indicadores Sociais.
O deputado Jorge Bittar (PT-RJ), que foi relator do projeto de lei que originou a Lei da TV Paga, explicou que no mercado de trabalho, a nova lei aumentou a oferta de empregos relacionados ao mundo da televisão, como roteiristas, atores e atrizes, cinegrafistas, técnicos de som, figurinistas e produtores. “Isso ocorre porque a Lei da TV Paga estabelece um mínimo de 3 horas e 30 minutos semanais de produção local nos canais por assinatura. Em outras palavras, eles agora não podem ocupar a grade de programação somente com conteúdo importado”, disse.
Ele afirmou ainda que a lei proporcionou uma programação mais democrática e aumentou a concorrência no setor. “Porque permitiu que as concessionárias de telefonia usassem suas redes para fornecer serviços de TV por assinatura. O mercado dessa forma ganhou novos atores e, consequentemente, a concorrência aumentou”, disse Bittar.
Segundo dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine), mais de 2 mil horas de programação foram veiculadas na TV paga brasileira em 2012 — o dobro do exibido no ano anterior, antes de a lei entrar em vigor.
Dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), nesta semana mostra que o Brasil adicionou cerca de 210 mil novas assinaturas de TV paga em junho na comparação com maio.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Portal Brasil e PT na Câmara