Enquanto Jair Bolsonaro (PSL) afunda em impopularidade e tenta levar junto o país para o abismo, o povo só vê aumentar a sua angústia e desesperança diante de tantos retrocessos.
Nesta quinta (30), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comprovou o que já era visível aos olhos da maioria: os brasileiros ainda estão 8,6% mais pobres, em média, do que no primeiro trimestre de 2014 – portanto, antes do golpe que tirou Dilma.
Os dados são o reflexo da queda no PIB per capita (por pessoa), que está em nível bem menor do que o registrado faz cinco anos, e do encolhimento de 0,2% da economia brasileira no primeiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre final do ano passado.
Trata-se, segundo análise publicada pela Folha de S. Paulo, de uma queda de ritmo em relação ao crescimento de 2018, que foi de 1,1%. “Nas duas décadas anteriores ao início da grande recessão, o país crescia em torno de 2,5% ao ano. Se a economia brasileira voltar a crescer a esse ritmo de 2,5%, a renda (PIB) per capita voltaria ao nível registrado em 2014 apenas em 2024”, avalia o jornal.
As contas não fecham
Como se não bastasse a crise sem fim, as contas do governo fecharam o mês de abril com o pior resultado desde 1998. Mesmo no azul, o número foi o menor para os meses de abril em 21 anos, informou o Tesouro Nacional, nesta quarta-feira.
Bolsonaro conseguiu a proeza de derrubar a tradição de superávits (quando a arrecadação federal supera as despesas) que já durava 11 anos – dados que comprovam a fraca recuperação econômica e o aumento das despesas do governo federal. Bolsonaro prometeu pacificar o país e tirá-lo da crise, mas até agora só conseguiu agravar ainda mais a situação do povo brasileiro.
Da Redação da Agência PT com informação de O Globo e Folha de S. Paulo