Em encontro informal realizado na Austrália, hoje (15), por ocasião da Cúpula do G20, os chefes de Estado e de governo dos países que integram o BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – afirmaram que investimentos e reformas econômicas são cruciais para aumentar a demanda e alavancar o crescimento de longo prazo.
Em nota divulgada à imprensa, os líderes fizeram balanço da economia mundial e avaliaram que ainda está “por se materializar” uma recuperação forte da crise financeira internacional. Eles destacaram ainda o papel dos países em desenvolvimento.
“Economias emergentes de mercado têm contribuído para a atividade econômica global ao manterem taxas de crescimento elevadas, a despeito de circunstâncias adversas e dos impactos das políticas das principais economias avançadas, sobretudo as monetárias”, diz o texto.
Os líderes do BRICS reconhecem os esforços do G20, mas ressaltam que é preciso fazer muito mais “para sustentar a demanda global no curto prazo especialmente por parte das economias avançadas, e para promover um incremento do investimento e do potencial de crescimento de longo prazo”.
A presidenta Dilma Rousseff conduziu a reunião, na condição de presidente pro tempore do grupo, e destacou a importância das medidas adotadas pelo BRICS no último encontro do bloco, realizado no Brasil.
“Em meio às dificuldades da conjuntura internacional, foi fundamental que tivéssemos aprovado a criação de dois importantes instrumentos – o Banco de Desenvolvimento do BRICS e o Acordo Contingente de Reservas -, para potencializar nossa atuação econômica e financeira”, disse a presidenta.
Os líderes também reafirmaram o compromisso com o fortalecimento da cooperação plena intra-BRICS, “com base em espírito de abertura e inclusão, em particular nos domínios econômico e financeiro”.
Da Redação da Agência PT de Notícias