O governo golpista de Michel Temer registra a impressionante marca de ter, a cada 12 dias, um ministro derrubado pelas investigações de corrupção dentro da Operação Lava Jato.
Primeiro, foi Romero Jucá, ministro golpista do Planejamento (23 de maio); depois, foi Fabiano Silveira, da pasta de Transparência, Fiscalização e Controle (30 de maio); nesta quinta-feira (16), foi a vez de Henrique Eduardo Alves, do Turismo. A informação foi confirmada pelo governo golpista.
Henrique Alves foi citado em delação do ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, apontado como destino de R$ 1,55 milhão em propina. Nas delações de Machado e seus familiares, Temer é citado 24 vezes.
Segundo Machado, a propina foi entregue em três parcelas: R$ 500 mil, em 2014; R$ 250 mil, em 2012; e, R$ 300 mil, em 2008. Os recursos viriam das construtoras Queiroz Galvão e da Galvão Engenharia.
No pedido de abertura de inquérito contra Henrique Alves feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já havia a indicação de irregularidades e suspeitas de propina “disfarçada de doações oficiais” para o agora ex-ministro golpista.
Além das acusações que pesam sobre boa parte dos integrantes do governo golpista, a composição do ministério sem mulheres e as propostas e medidas adotadas até o momento agridem direitos e conquistas históricas do povo brasileiro e provocou forte reação contra Temer.
Da Redação da Agência PT de Notícias