No momento em que concluímos a Conferência “Vencer a Batalha da Comunicação”, enfrentamos múltiplas batalhas no Brasil, na América Latina e no mundo.
A batalha para defender a democracia, a soberania, os direitos da classe trabalhadora. A batalha pela igualdade e pela liberdade em todos os poros da sociedade. A batalha para libertar Lula, a maior liderança popular do país e uma das mais expressivas da América Latina e respeitada em todo mundo. A batalha para julgar quem matou Marielle e Anderson, há mais de 30 dias. A batalha para enfrentar o imperialismo e suas guerras.
A batalha da comunicação é fundamental porque atravessa todas as batalhas. Por isso, travamos, lembrando Che, duas, três, muitas batalhas.
A democracia na comunicação, assim como na sociedade, é uma conquista dos povos. A comunicação é um bem público, um direito humano à informação e ao debate esclarecedor.
Em muitos países há limites à propriedade privada dos meios de comunicação, ao oligopólio, à propriedade cruzada de diversos meios e à manipulação eleitoral. A constituição brasileira assegura vários desses aspectos mas não são respeitados. Continua, portanto, a luta para realiza-los.
Vivemos um grave momento de ataque à democracia, de judicialização da politica combinada com a prática do jornalismo de opressão que acusa, julga e condena lideranças políticas populares e manipula a opinião pública.
Aprendemos duras lições na luta pela democracia. Compreendemos que idéias generosas, universais e justas só se realizam quando se transformam em força viva e em prática social e política. Isso porque elas mesmas são sonhos e instrumentos de um novo mundo possível, em choque com o mundo que faz de tudo para ser, e principalmente parecer, imutável.
Precisamos, portanto, construir uma comunicação viva, compartilhada e popular. Para isso é fundamental combinar pluralidade, criatividade e unidade.
Essa Conferência ocorre dentro desses marcos, na dimensão nacional, continental e, mesmo, mundial.
Somos muitos e muitas. Quando nos unimos em causas comuns, nossas vozes crescem e conseguem desafiar o conservadorismo, o neoliberalismo, o poder e o capital.
Assim, partimos daqui com compromissos e iniciativas para uma ampla e coordenada ação nas redes sociais, rádio, TV, jornal e toda nova plataforma que criarmos coletivamente.
#LulaLivre