Apesar do discurso do governo ilegítimo de Temer e do PSDB sobre crescimento da economia, a recessão atinge em cheio o país e voltou a aumentar em um dos setores produtivos mais importantes, responsável por gerar emprego e renda: a construção civil.
Em agosto, o IBGE informou que no segundo trimestre de 2018 a atividade caiu 0,8%, em comparação com os primeiros três meses do ano.
As quedas têm sido consecutivas e o recuo da construção civil contaminou os investimentos e também os índices da indústria, que é um dos segmentos que integram o setor.
Obras paradas x empregos
Boa parte da recessão que afeta a construção civil está diretamente ligada à paralisação de obras públicas pelo governo ilegítimo.
Um levantamento do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão mostra que, somente em 2017, foram interrompidas 2.797 obras, sendo que 489 delas se enquadram na categoria entre 75% e 100% paralisadas. Entre essas obras estão aeroportos, ferrovias, hidrovias, portos, rodovias, creches, UBS.
O golpe de 2016 ainda alcançou novas proporções ao aprovar a reforma trabalhista e a EC 95, que congelou investimentos em áreas essenciais, como saúde e educação.
Infraestrutura se deprecia
Com o pé no freio nas obras e nos investimentos, o governo ilegítimo de Temer e do PSBD está provocando uma depreciação da infraestrutura já existente. Em dois anos, os equipamentos de infraestrutura se desgastaram em uma taxa de 2,38% do PIB (Produto Interno Bruto).
Se o país continuar nesse ritmo, só se conseguirá prover infraestrutura básica para toda a população em 2076. Esse encolhimento equivale a aproximadamente R$ 40 bilhões. Os cálculos são da consultoria especializada Inter.B.
Investindo muito pouco
O maior déficit de investimento encontra-se na área de transportes, na qual o país aplica apenas um terço dos recursos necessários para reduzir os índices de congestionamento nas metrópoles e cidades médias.
Em 2017, foram aplicados em transporte, energia, telecomunicações e saneamento R$ 110,7 bilhões, ou 1,69% do PIB, parcela menor do que o 1,95% de 2016. Neste ano, o investimento deve ficar em 1,7% do PIB. Países que se modernizaram estão chegando a 7% do PIB, sem contar o caso da China.
Em 2016, o PIB da construção civil registrou retração de 7,6% e o total de empregos com carteira assinada retroagiu a 2,9 milhões de trabalhadores na área.
Geração de empregos nos governos do PT
Durante os governos do PT, isso foi muito diferente. Só em obras de infraestrutura e de construção de edifícios, que tiveram como carro-chefe um dos programas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Minha Casa Minha Vida, o número de empregos diretos gerados chegou a 2 milhões.
Em seu próximo mandato, o PT vai retomar o crescimento econômico, a geração de empregos e a inclusão social, como já provou que é possível nos quatro mandatos em que governou o país.
Por Lula.com.br