O Brasil está se consolidando como o maior destino da indústria automobilística para a transformação energética e desenvolvimento de carros elétricos e híbridos do mundo. Com o anúncio recorde de mais R$ 11 bilhões da Toyota, nesta terça-feira (5), o país, sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alcança investimentos recordes da ordem de R$ 65,3 bilhões para o setor automotivo.
Só no mês de fevereiro, foram três grandes anúncios. Além do da Toyota, nesta terça (5), em evento em Sorocaba (SP) com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, representantes da Hyundai se encontraram, no dia 22, com o presidente Lula para anunciar que até 2032 a empresa investirá no Brasil US$ 1,1 bilhão (R$ 5,4 bilhões) e no dia 2 do mesmo mês foi a Volkswagen que recebeu o presidente da República em sua fábrica em São Bernardo para o anúncio total de mais R$ 16 bilhões em modernização, novas tecnologias e o lançamento de 16 modelos em suas quatro fábricas no país.
A confiança das principais montadoras de automóveis do mundo em investir no Brasil decorre da estabilidade, credibilidade e segurança da política econômica e social implementadas pelo governo Lula 3.
O otimismo de hoje contrasta com a quebradeira de empresas e a falta de perspectivas da era Bolsonaro, com indústrias indo embora do país, demissões e cenário de inflação crescente.
Diferentemente do governo negacionista anterior, o presidente Lula prioriza no Brasil a defesa da natureza, reindustrialização e transformação da matriz energética brasileira, com o lançamento da Nova Indústria Brasil (NIB). Cenário propício para multinacionais investirem em novas tecnologias e carros híbridos, por exemplo.
Investimento das montadoras
Toyota (R$ 11 bilhões) – Empresa pretende investir R$ 11 bilhões no mercado brasileiro gerando 2 mil novos empregos até 20230. Maior aporte da marca no Brasil permitirá produção veículos híbridos.
Hyundai (R$ 5,4 bilhões) – Empresa anunciou investimentos de US$ 1,1 bilhão em tecnologia e produção de veículos híbridos, elétricos e movidos a hidrogênio verde.
Volkswagen (R$ 16 bilhões) – Montadora alemã, que estava com investimentos de R$ 7 bilhões no período de 2022 a 2026, ampliou aporte em mais R$ 9 bilhões até 2028, totalizando R$ 16 bilhões e o lançamento de 16 modelo em quatro anos, incluindo descarbonização e carros híbridos, 100% elétricos e total flex.
GM (R$ 7 bilhões) – Em reunião com presidente Lula, em 24 de janeiro, no Palácio do Planalto, o presidente da General Motors International, Shilpan Amin, e o presidente para a América do Sul, Santiago Chamorro, anunciaram R$ 7 bilhões em investimentos até 2028.
BYD – Build Your Dreams – (R$ 3 bilhões) – A chinesa é a maior fabricante de carros elétricos do mundo e se reuniu com o presidente Lula para apresentar seu plano de investimento que prevê a construção da primeira fábrica no Brasil. Meta é gerar 10 mil vagas de empregos, com produção inicial de 150 mil carros por ano.
Great Wall Motors – GWM (R$ 10 bilhões) – Segundo reportagem do Valor Econômico, entre 2023 e 2032, montadora investirá R$ 10 bilhões.
Renault (R$ 5,1 bilhões) – Valor de investimento da empresa de 2021 a 2027 será de R$ 5,1 bilhões.
CAOA (R$ 4,5 bilhões) – Para o período de 2021 a 2028, investimento total será de R$ R$ 4,5 bilhões.
Nissan (R$ 2,8 bilhões) – Empresa investirá no período de 2023 a 2025, R$ 2,8 bilhões.
Da Redação