Pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (21) pelo jornal Folha de S. Paulo mostra que 46% dos entrevistados acreditam que, daqui pra frente, o presidente Lula fará um governo ótimo ou bom (eram 43% em setembro).
Outros 30% responderam que ele fará um governo ruim ou péssimo (28% em setembro), e 22%, regular (26% em setembro).
O levantamento foi feito com 2.002 pessoas de 16 anos ou mais, em 147 municípios, nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O Datafolha também indicou que 35% consideram o governo ótimo ou bom. Em dezembro, esse índice era 38% – a oscilação entre dezembro e agora ocorreu dentro da margem de erro. Outros 33% avaliam a gestão federal como ruim ou péssima (eram 30% em dezembro) – uma variação também dentro da margem de erro; 30% consideram regular ( mesma taxa de dezembro); 2% não souberam ou não opinaram (igual a dezembro).
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A última pesquisa do instituto foi publicada em dezembro do ano passado. Nas consultas anteriores, ocorridas em março, junho e setembro de 2023, os patamares estão nos níveis de dezembro. A única exceção é que em junho a reprovação do governo era mais baixa: 27%.
Otimismo
O aumento de 43% para 46% no índice dos que acreditam que, daqui pra frente, Lula fará um governo ótimo ou bom vem na esteira dos bons resultados registrados em todas as áreas da gestão federal em 2023 e das projeções positivas quanto ao desempenho da economia em 2024.
Na economia, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro fechou o ano passado com um crescimento de 2,9% em relação a 2022, um resultado três vezes maior do que as estimativas feitas pelo mercado no início do governo Lula.
Outro avanço registrado no ano passado foi uma inflação (IPCA) de 4,62%, dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), após dois anos de estouro. O índice em 2023 representou uma queda de 20% na comparação com 2022, quando foi de 5,79%.
Em 2023, foi registrado também um saldo recorde de US$ 98,9 bilhões da balança comercial brasileira, um crescimento de 60% na comparação com 2022.
Para 2024, a projeção do Banco Central sobre o desempenho do PIB foi revisada pela quinta vez. A última foi nesta semana, com a estimativa de crescimento passando de 1,78% para 1,80%.
Da Redação