Com Fernando Haddad, Manuela D’Ávila e o apoio de Lula, a educação voltará a ser um dos grandes motores do desenvolvimento nacional. O plano de governo da coligação “O Povo Feliz de Novo” tem projetos detalhados para esse setor tão importante, da creche à pós-graduação.
Não poderia ser diferente: professor há mais de 20 anos, Haddad foi o ministro da Educação que criou o ProUni, o Sisu, o novo Enem e o Fies sem fiador. E ainda adolescente, Manu estreou na política como ativista do movimento estudantil, lutando pela aprovação das cotas raciais e pelas escolas técnicas no fim do governo FHC.
O orçamento do Ministério da Educação mais que dobrou nos governos Lula e Dilma. Em treze anos, as vagas em creches saltaram de 1,2 milhão para 3 milhões. Também estendeu o período mínimo de escolarização (dos 4 aos 17 anos de idade), e o acesso à pré-escola se tornou universal.
E nunca antes os profissionais da educação foram tão valorizados. Foi criado um fundo para investimentos na formação de professores, o Fundeb, e a remuneração aumentou graças ao Piso Salarial Nacional do Magistério.
Confira algumas das principais propostas para o ensino fundamental e infantil:
Ampliar a oferta de educação integral
Para garantir ensino de qualidade em tempo integral, é muito importante transformar as escolas em espaços de pesquisa, criatividade, conhecimento, esporte e lazer para crianças, jovens e adolescentes. Além de ampliar a atuação federal no ensino médio, garantindo mais oportunidades aos jovens, Haddad vai intensificar a integração com os municípios para a ampliação de vagas nas creches e fortalecimento das políticas para a pré-escola.
Inclusão digital a partir do primeiro ano
Para preparar nossos pequenos para um mundo cada vez mais conectado, as escolas ensinarão desde cedo o contato com as tecnologias digitais. De uma ampla iniciativa de inclusão digital, o programa Brasil 100% Online vai conectar mais de 2 mil municípios com rede de fibra ótica e impedir a privatização do satélite geoestacionário.
Rediscutir e a atualizar a Base Nacional Curricular
Haddad e Manuela querem debater com a sociedade quais as habilidades básicas que devem fazer parte dos currículos de escolas públicas e privadas de todo o país. A ideia é retirar as propostas obscurantistas e alinha-las às Diretrizes Nacionais Curriculares e ao PNE (Plano Nacional de Educação).
Todas as crianças e adolescentes na escola
Para garantir que todos as crianças e jovens de 4 a 17 anos tenham esse direito garantido, serão aperfeiçoadas as redes de atendimento e proteção, com Conselhos Tutelares qualificados e equipados. O cumprimento do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) e o combate ao trabalho infantil também seguirão como prioridade/
Alunos lendo, escrevendo e calculando bem até os 8 anos
A meta é que, até o fim do 2º ano, todas as crianças dominem as habilidades básicas de leitura, escrita e matemática, além dos conhecimentos necessários no campo das ciências naturais e ciências humanas.
Educação especial inclusiva em todas as etapas do ensino
O ensino inclusivo teve avanços importantes nos governos Lula e Dilma, alinhado à Lei Brasileira de Inclusão. Para continuar esse projeto, Haddad propõe a retomada do Plano Viver Sem Limites, cujo objetivo é atender as pessoas com deficiência desde o nascimento.
Ciência, cultura e diversidade
Ao invés de tolher a liberdade de expressão com propostas obscurantistas como o Escola Sem Partido, o governo da coligação Povo Feliz de Novo apostará em Escola com Ciência e Cultura, transformando as unidades educacionais em espaços de paz, reflexão, investigação científica e criação cultural. Também ganharão mais força as políticas afirmativas e de valorização da diversidade.
Investir cada vez mais
Haddad e Manuela defendem um padrão de financiamento, cujo o objetivo é se aproximar cada vez mais da meta de investir 10% do PIB em educação. Esse objetivo será alcançado a partir da implementação do Custo-Aluno-Qualidade (QAQ), que aproxima o investimento aos dos países mais desenvolvidos em termos educacionais e institucionalização do novo FUNDEB e a retomada dos recursos dos royalties do petróleo e do Fundo Social do Pré-Sal.
Da Redação Agência PT de Notícias