A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (12) que a Copa do Mundo foi a prova de que é possível dar condições de segurança pública de qualidade para toda população. Dilma comemorou o êxito da integração realizada entre o governo federal e o estado durante a realização do evento.
“Essa parceria governo federal e estado permitiu que constituíssemos uma relação na questão pública. Através dela, nós iríamos dar sustentação a toda política de recuperação de território de vulnerabilidade social”, disse a presidenta durante visita ao Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), na Complexo da Maré.
No ato, Dilma assinou o decreto de prorrogação de garantia da lei e da ordem na Maré. O documento garante a extensão da permanência do exército no local. Para ela, o Rio de Janeiro simboliza o início do processo integração que mudará a segurança em todo país. Além da pacificação, parceria entre os governos estadual e federal está viabilizando a construção, na Maré, de 19 escolas infantis e de ensino fundamental.
“Tudo isso forma um circuito que eu acho que é virtuoso: Segurança Pública e Educação”. No próximo mandato, a presidenta Dilma Rousseff vai priorizar a integração entre as polícias em nível nacional. Para Dilma, isso será fundamental para combater ao crime organizado e o tráfico de drogas.
“A União tem de se tornar responsável, também, pela segurança pública. Por isso, estamos propondo mudar a Constituição, fazer Centro de Comando e Controle nos 27 estados. Nós fizemos uma baita operação de segurança. Temos um modelo, ele não é teórico, é prático, foi testado. Acho que esse é um grande ganho”, destacou Dilma, na manhã de hoje.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também atribuiu a melhoria da segurança pública no Rio de Janeiro à parceria das três esferas de poder. “Houve uma transformação na cidade, que só foi possível graças à união das diferentes escalas de governo. Hoje vive-se uma realidade distinta”, avaliou o prefeito.
Já o governador do estado, Luiz Fernando Pezão, disse que a prorrogação da permanência do exército no local é um presente do governo ao Estado. Ainda segundo Pezão, a continuidade das forças armadas no Complexo da Maré, até dezembro, reforça a segurança do entorno da região metropolitana do Rio. Ao final do discurso, a presidenta disse que pretende expandir a integração para todos os estados e que o processo é essencial para impedir que o tráfico de drogas e armas não aja de forma impune.
“Se o é organizado, nós não podemos agir de forma fragmentada”, concluiu. Acompanharam também Dilma o ministro da justiça, José Eduardo Cardoso e ministro da Defesa, Celso Amorim. Após o ato, Dilma seguiu o para o futuro campus de escolas municipais e do Centro Vocacional Tecnológico da Maré, também no Complexo da Maré.
Por Camila Denes, da Agência PT de Notícias