A possibilidade de cortar R$ 10 bilhões do orçamento do programa Bolsa Família, proposta pelo relator do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), é vista como “catastrófica” pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Segundo estimativa da pasta, divulgada pela revista “Carta Capital“, um corte dessa proporção no programa de transferência de renda deixaria 23,2 milhões de pessoas fora do Bolsa Família e 7,97 milhões voltariam a faixa da pobreza extrema.
O programa atende atualmente 47,8 milhões de pessoas, o que representa cerca de 23% da população brasileira.
Número do ministério mostram ainda que o corte causaria a exclusão de 6,6 milhões de famílias do benefício, que representam 23,2 milhões de pessoas, ou 48,5% do total de beneficiários.
A região mais afetada seria o Nordeste com 9 milhões de pessoas de excluídos. Na região, os estados proporcionalmente mais atingidos seriam Rio Grande do Norte e Sergipe, onde mais de 47% dos beneficiários ficariam sem os repasses do Bolsa Família.
O ministro estima ainda que o cancelamento dos benefícios afetaria 4 milhões de adultos, 2 milhões de crianças entre 7 e 15 anos e 1,2 milhão de crianças de zero a 6 anos.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da revista “Carta Capital”