O candidato a prefeito pelo PT em Curitiba/PR, Paulo Opuszka, fez o lançamento da sua campanha no sábado (3) na Cidade Industrial (CIC), berço dos trabalhadores da capital paranaense desde a década de 1970.
O local escolhido pelo candidato para o lançamento é uma das primeiras ocupações urbanas da cidade e representa, segundo ele, a verdadeira Curitiba e também retrata a sua trajetória. Advogado sindical, o candidato a prefeito é especialista em cooperativismo popular e economia solidária.
A campanha do PT pela prefeitura de Curitiba com a marca “Partiu fazer a Curitiba que cuida da gente?” tem como objetivo resgatar o papel de uma cidade que preze e cuide bem de todos os seus cidadãos.
Retomar a política em um campo democrático é um dos desafios da chapa encampada por Paulo Opuszka e o delegado Pedro Filipi, também do PT.
“Curitiba é o lugar mais difícil para a gente fazer campanha. Aqui é o lugar onde estava instalada a Lava Jato e vamos ter de ter a cabeça erguida para enfrentar o que a gente já está vendo que foi uma mentira”, declarou Opuszka
O ato de lançamento contou ainda com a presença de lideranças políticas, entre elas a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que destacou o papel fundamental que as eleições municipais de 2020 terão no país.
“Essa não é mais uma eleição municipal apenas, ela é diferente. Ela é uma mudança no ciclo político do Brasil. É a primeira eleição que disputaremos sob a égide da destruição do nosso país”, enfatizou Gleisi.
O candidato a vice-prefeito, delegado Pedro Filipe, reforçou o compromisso da chapa do PT com a construção de uma cidade mais justa.
“Que hoje seja o início de uma nova caminhada para Curitiba. A construção de uma nova cidade, que não sejamos mais uma cidade que é a quinta mais desigual da América Latina”, destacou.
União da esquerda
O candidato a prefeito também deixou claro que o seu compromisso durante a campanha é voltar a unir as esquerdas.
“Eu não vou bater nos nossos candidatos de esquerda”, avisou. E explicou: quando um desses partidos apanha, “o PT apanha também”.
Opuszka relembrou o que sentiu durante o primeiro debate com os candidatos, ao entrar em um estúdio no qual era o único com roupas informais.
“Vi que eles não representariam quem a gente representa, que não representariam o que está no coração das pessoas.”
Da Redação, com PT Paraná