Sindicatos filiados à CUT e a própria Central Única dos Trabalhadores, em Rio Grande do Sul e São Paulo, abrem suas portas para o apoio e acolhimento às vítimas das enchentes, além ativarem campanhas para arrecadação financeira e de itens pessoais necessários à população desabrigada, em razão das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul.
São mais de 230 mil pessoas fora de casa, em abrigos ou mesmo desalojadas. Em solidariedade, em São Paulo, na região do ABC paulista, e Campinas, sindicatos como dos Metalúrgicos, Servidores municipais de Santo André e Rodoviários daquela região e SINTPq estão em campanha para arrecadar produtos de higiene pessoal, cobertores, lençóis, roupas, mantimentos (itens da cesta básica) e material de higiene pessoal e de limpeza – seco.
Doações devem ser encaminhadas nestes endereços:
– Sindserv Santo André – Rua Catequese, 756, das 9h às 18h;
– Metalúrgicos do ABC – Rua João Basso, 231 (São Bernardo do Campo); Rua Encarnação, 290 (Diadema); Rua Felipe Sabbaq, 149 – apto 1; rua Dario Luiz Setti, 63;
– Rodoviários do Gde ABC – Santo André – Rua Santo André, 435 – Vila Assumpção; São Bernardo – Rua Dario Luiz Setti, 63 – Centro; Mauá – Rua Rio Branco, 506 D – Centro;
– SINTPq Campinas (Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa e Tecnologia de SP – Avenida Esther Moretzshon Carmargo, 61
– CUT Nacional e estadual SP – além dos produtos solicitados, recebem doações pelo PIX 51996410961.
No Rio Grande do Sul, precisamente em São Leopoldo e região da Grande Porto Alegre, a categoria metalúrgica dessas duas bases sindicais abriu suas sedes administrativa e esportiva para acolher e apoiar as vítimas. “Nós não vamos ter outra função nos próximos dias que não seja prestar auxílio às vítimas que estamos recebendo”, disse Valmir Lodi, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo.
Renato Zulatto, tesoureiro da CUT estadual de SãoPaulo, diz que “nesse momento, a prioridade máxima é o apoio às vítimas em Rio Grande do Sul, todo o movimento sindical deve aderir a este compromisso”. E conclui: “é uma questão humanitária, a necessária empatia que deve mobilizar a todos nós”. Também dirigente do sindicato dos químicos de SP, Zulatto informa que outros sindicatos deverão aderir a esta campanha.
Da Redação