Grupos distribuídos em 26 estados confirmaram presença nas mobilizações promovidas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) para esta sexta-feira (13). Os atos têm o objetivo de garantir direitos, defender a Petrobras, a Democracia e a realização da reforma política no País.
“Queremos o comprometimento com a política de desenvolvimento e é isso que iremos forçar em nossas manifestações”, explicou o presidente da CUT, Vagner Freitas, durante evento realizado na terça, em São Paulo.
Além da CUT, que representa cerca oito milhões de trabalhadores em 3,2 mil sindicatos, a iniciativa contará com a participação da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), além de movimentos como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e o Movimento dos Sem Terra (MST) .
“Temos também de fazer uma defesa intransigente da democracia”, declarou p presidente da CUT em São Paulo, Adi dos Santos Lima, em entrevista ao Portal Terra.
“Vivemos hoje um cenário político muito conturbado, mas achamos que o regime democrático não pode ser interrompido em função das dificuldades do governo”, completou.
A manifestação nacional enfatizará, segundo os dirigentes, a reforma política, com destaque para o fim do financiamento das campanhas eleitorais pelas empresas.
Nela, os movimentos sindicais e sociais buscarão diferenciar quem quer ver o cumprimento da agenda do desenvolvimento dos que não se conformaram com a derrota eleitoral e as conquistas da classe trabalhadora.
Vagner disse ainda a CUT combaterá o retrocesso e qualquer golpismo com o objetivo de acabar com a normalidade democrática.
“O trabalhador brasileiro precisa ficar de olhos abertos e fazer comparação das diversas propostas políticas que existem”, afirmou.
Segundo ele, os trabalhadores questionam a política econômica aplicada neste momento pelo governo, mas afirma que farão propostas e discussões para alterá-la de forma a manter os trabalhadores em desenvolvimento.
“Esses que querem o impeachment da presidenta não estão preocupados com trabalhadores e com o Brasil, mas só com um terceiro turno das eleições”, disse Vagner.
Confira os locais de concentração:
Acre
Rio Branco – em frente ao Palácio – 9h
Alagoas
Maceió – Praça Sinimbú – 9h
Amazonas
Manaus – Concentração na Praça da Polícia – 15h
Amapá
Macapá- Concentração na Praça da Bandeira – 8h
Caminhada até a Praça do Forte – 10h
Bahia
Salvador – Itaigara – Em frente ao prédio da Petrobrás – 7h
Ceará
Fortaleza – Praça da Imprensa – 8h
Distrito Federal
Brasília – Rodoviária – 17h
Espírito Santo
Vitória – Em frente à Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) – 16h30
Goiás
Goiânia – Coreto da Praça Cívica – 10h
Maranhão
São Luís – Panfletagem na Praça Deodoro – 7h
Concentração na Praça João Lisboa e passeata na Rua Grande até o final da mesma rua – Canto da Viração – para o Ato Político – 15h
Minas Gerais
Belo Horizonte – Praça Afonso Arinos – 16h
Mato Grosso
Cuibá – Praça da República – 11h
Mato Grosso do Sul
Campo Grande – Praça do Rádio – 9h
Pará
Belém – Praça da República – 15h
Paraíba
João Pessoa – Em frente ao Cassino da Lagoa – 15h
Paraná
Curitiba – praça Santos Andrade – 17h
Pernambuco
Recife – Parque 13 de Maio, Santo Amaro – 7h
Piauí
Teresina – Praça da Liberdade – 15h
Paraná
Curitiba – Praça Santos Andrade – 17h
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro – Cinelândia – 15h
Rio Grande do Norte
Natal – em frente à Catedral – 16h
Roraima
Boa Vista – na Praça do Centro Cívico
Santa Catarina
Florianópolis – em frente à Catedral – 14h
Sergipe
Aracaju – Praça Camerino – 14h
São Paulo
São Paulo – Avenida Paulista nº 901 – em frente ao prédio da Petrobrás – 15h
Tocantins
Concentração no Posto do Trevo 2, caminhada na Avenida Tocantins, em Taquaralto, até a Praça da Igreja São Jose – 15h30
No dia 12 de março
Rio Grande do Sul
Porto Alegre – Largo Glênio Pires – 12h
Da Redação da Agência PT de Notícias