Se você for paulistano e resolver aproveitar o domingo para passear na Paulista aberta, sinta-se bem vindo. Uma pesquisa Datafolha publicada hoje na revista São Paulo, da Folha de S.Paulo, mostra que a maior parte dos moradores da região aprovou a abertura da avenida para a população.
A aprovação geral foi de 61%, mas o número é ainda maior entre os jovens. Na faixa entre 25 a 34 anos, a adesão foi de 84% e entre os de 16 a 24, de 79%. Não é muito difícil entender o porquê. O fluxo de bicicletas e pessoas se mistura aos pequenos pontos de cultura que se formaram ao longo do trajeto, com palhaços, forró, bandas variadas, brinquedos infantis, e outras novidades que aparecem a cada domingo. Em tempos de tablets e smartphones, é possível encontrar crianças brincando na rua como antigamente.
A iniciativa do prefeito Fernando Haddad tem o objetivo de resgatar os espaços de lazer do paulistano e estimular apropriação da rua e da cidade pela população. Para isso, o fluxo de veículos foi fechado entre às 9h e às 17h na avenida. Segundo a reportagem da Folha, os hospitais da região afirmaram que o fechamento para carros não prejudicou o acesso às instituições.
Ainda segundo a pesquisa, 75% dos moradores da região já foram à Paulista aos domingos pelo menos uma vez. Já a nota média atribuída pelos moradores foi de 8,2.
Além da Paulista, o projeto Ruas Abertas está abrindo grandes avenidas para o público nas outras zonas da cidade, como a avenida Sumaré (zona oeste), Carlos Caldeira Filho e Luiz Gushiken (zona sul) e ruas do Mar Paulista (zona sul) e Benedito Galvão (zona leste).No Ipiranga, a Rua Aida, entre a Rua Auriverde e Rua Lício de Miranda, na Vila Carioca também foi aberta. A Avenida Luiz Dumont Villares, na zona norte, também está livre para os pedestres aos domingos.