A Polícia Federal busca informações sobre o paradeiro do ex-policial Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como “Careca”. O foragido é considerado peça fundamental para a investigação sobre o suposto pagamento de propina ao senador Antonio Anastasia (PSDB).
Em depoimento à PF no âmbito da Operação Lava Jato, Careca afirmou ter repassado R$ 1 milhão ao tucano. A propina teria sido entregue a mando do doleiro Alberto Youssef.
O delator de Anastasia chegou a ser preso, mas o juiz federal Sérgio Moro autorizou que ele respondesse ao processo em liberdade. Agora, por não ter autorização para deixar o país, a PF estuda incluí-lo na lista da Interpol, segundo reportagem do jornal “Valor Econômico”, publicada nesta quinta-feira (30).
Na semana passada, a PF chegou a informar ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, que não conseguia avançar na investigação contra Anastasia porque estava com dificuldades de localizar a única testemunha que mencionou o nome do ex-governador mineiro.
A investigação aguarda novo depoimento da testemunha, considerada peça-chave para esclarecer também a denúncia de participação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como beneficiário do esquema de corrupção da Petrobras.
Da Redação da Agência PT de Notícias