O deputado federal José Augusto Maia (Pros-PE) recusou oferta de R$ 6 milhões (sendo que R$ 2,5 milhões seriam só dele) para que o Pros entrasse na campanha a governador de Paulo Câmara (PSB), candidato escolhido por Eduardo Campos, noticia a Folha de São Paulo.
Por ter recusado, foi afastado da liderança estadual do Pros e, logo depois, o partido foi para a campanha do PSB.
“Já disse que foi uma proposta indecorosa, vergonhosa, impublicável e não republicana”, disse Maia à Folha, que detalhou que a oferta foi feita duas vezes.
A primeira vez foi na manhã do dia do jogo de abertura da Copa, de 12 de junho, no saguão do hotel Atlante Plaza, em Recife (PE).
Além dele, estavam presentes Eurípedes e os deputados federais Givaldo Carimbão (AL), líder do Pros na Câmara, Salvador Zimbaldi (Pros-SP), Ronaldo Fonseca (Pros-DF), Márcio Junqueira (Pros-RR) e Major Fábio (Pros-PB).
Eurípides e Carimbão disseram que o Pros teria recebido “uma proposta irrecusável” para apoiar o PSB em Pernambuco. Com medo de grampo, eles anotaram os valores numa folha de papel. Fonseca e Fábio ficaram calados e Junqueira falava ao celular.
A segunda reunião onde a oferta foi refeita foi na sede do PP de Pernambuco, no dia 16 de junho. O líder do PP, Eduardo da Fonte, sugeriu que Maia falasse com o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), e refez proposta de propina.
Da Redação da Agência PT de Notícias