O deputado Laudivio Carvalho (Pode-MG) admitiu a compra de pacotes de mensagens ilegais no WhatsApp. Ele afirma ter pago pelo disparo de santinhos virtuais’ para 40 mil contatos da Quick Mobile, uma das empresas investigadas pelo caixa 2 da campanha de Jair Bolsonaro.
O serviço foi oferecido pela agência poucos dias antes do primeiro turno, conforme ele contou ao UOL. A lei eleitoral autoriza o uso do WhatsApp, mas proíbe o uso da base de dados de terceiros. É permitido, por exemplo, enviar mensagens para a lista de filiados de um partido. Também é vedada a compra ou venda de bases de dados.
Carvalho era candidato à reeleição, mas saiu derrotado e fez campanha para o candidato do PSL no segundo turno. Como Bolsonaro, votava pelos interesses das bancadas ‘da bala’ e ‘da Bíblia’. Em 2017, ele foi relator da comissão especial que analisou a PL que revoga o Estatuto do Desarmamento.
Da Redação Agência PT de Notícias, com informações do UOL