A presidenta Dilma Rousseff afirmou que programas sociais, como o Bolsa Família, correm o risco de extinção, caso seus adversários sejam eleitos. “O nosso programa mais forte para reduzir a pobreza e desigualdade, vai acabar, se eles forem eleitos”, disse durante coletiva realizada em Santo Amaro, São Paulo, em companhia do candidato ao governo do estado, Alexandre Padilha.
A candidata à reeleição alertou que a oposição também pode acabar com a política de aumento do salário mínimo e geração de emprego, além de direitos trabalhistas conquistados durante as últimas décadas.
Para ela, quando se trata das conquistas da classe, não deve haver flexibilização.”Tem gente que chega querendo agradar A, B e C, dizendo que vai flexibilizar. Não existe flexibilização”, enfatizou.
“Ficar discutindo fim de férias, fim de décimo terceiro, fim de hora extra e de fundo de garantia, nesse País é um atraso”, lembrou.
A presidenta lembrou que durante a crise econômica mundial, seu governo tomou as precauções para garantir emprego, direitos sociais e salário. Apenas nos países integrantes do G20, mais de 100 milhões de pessoas foram afetadas com desemprego.
Em defesa dos direitos trabalhistas, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que o partido está programando uma atividade para a próxima sexta-feira (26). “Nossos adversários estão ameaçando, dizendo que vão mudar a CLT”, disse.
Cenário positivo – Na avaliação do PT, o momento é propício para Dilma abrir vantagem sobre a candidata do PSB, Marina Silva, além de recuperar espaço no principal colégio eleitoral, São Paulo.
O presidente da Câmara municipal, José Américo, estima que o distanciamento da presidenta com Marina, que é de 8 a 10 pontos, deve aumentar nos próximos dias, em função da maior consistência da candidata petista.
“A tendência é a Dilma ultrapassar os dois adversários aqui”, disse sobre a disputa em São Paulo.
Educação – Dilma também falou sobre a educação infantil e o acesso a creches. Ela ressaltou que sua universalização é importante não apenas para as mães poderem trabalhar, mas principalmente, para a formação das crianças.
“Crianças de classe média têm acesso a estímulos por jogos e artes. Queremos que as crianças tenham acesso a isso nas creches públicas”, concluiu.
Por Camila Denes, da Agência PT de Notícias