A presidenta Dilma Rousseff defendeu a irrestrita punição a todos que tenham cometido qualquer irregularidade ou ato de corrupção na Petrobras. Em entrevista concedida ao Grupo de Diários América (GDA), publicada neste domingo (21) no jornal argentino “La Nacion”, a presidenta afirmou que “não há intocáveis” no Brasil.
“Minha indignação com as denúncias que envolvem a #Petrobras é a mesma que sentem todos os brasileiros e quero, como todos os brasileiros, que os culpados sejam punidos. Quem tiver cometido crime, quem violou a lei, deve pagar por isso.”, declarou Dilma, sobre as denúncias de irregularidades na Petrobras investigadas pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
Para ela, qualquer pessoa que não trate o dinheiro público com “seriedade” e “honestidade” deve ser responsabilizada perante a Justiça. “No Brasil não há intocáveis”, afirmou.
Segundo Dilma, a impunidade ocorrida nos governos passados, em que o procurador-geral da República chegou a ser apelidado de “engavetador-geral da República“, não é mais realidade no País. A presidenta citou uma “grande mudança” no número de operações da Polícia Federal, o que para ela, é prova de como os últimos 12 anos de governos do PT combateram a corrupção.
“Nos oito anos imediatamente anteriores governos PT, 48 operações da Polícia Federal foram realizadas contra a corrupção. Enquanto nos 12 anos de PT, 2.226 operações foram feitas”, comparou.
A presidente conversou com jornalistas após ter recebido o prêmio “Personagem Latino-americana de 2014” pelo GDA.
Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias