A presidenta Dilma Rousseff garantiu, nesta quarta-feira (30), em pronunciamento de rádio e televisão, que é mais do que possível ao Brasil crescer e, ao mesmo tempo, garantir salários justos com geração de emprego para a população.
No discurso em rede nacional, ela anunciou um aumento de 10% nos benefícios do Bolsa Família, correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda e reafirmou o compromisso do governo no controle da inflação e na busca da valorização do salário mínimo.
“A valorização do salário mínimo tem sido um instrumento efetivo para diminuição da desigualdade e para o resgate da grande dívida social que ainda temos com os nossos trabalhadores mais pobres”, afirmou.
Sem menções diretas, ela criticou a oposição. “Dizem que a valorização do salário mínimo é um erro do governo. E por isso defendem a adoção de medidas duras. Sempre contra os trabalhadores”, enfatizou.
A presidenta garantiu que seu governo nunca será o do arrocho salarial, muito menos o da “mão dura contra o trabalhador.
Dilma fez questão de abordar, ainda, as investigações sobre a Petrobras.
“O que tiver de ser apurado, deve e vai ser apurado, com o máximo rigor”, disse, referindo-se às investigações sobre a estatal.
“Mas não podemos permitir, como brasileiros que amam e defendem seu país, que se utilizem de problemas, mesmo que graves, para tentar destruir a imagem da nossa maior empresa”, afirmou.
Dilma relembrou s avanços conquistados pelo País a partir das manifestações de junho, como os pactos pela Educação, pela Saúde – , que viabilizou a criação do Mais Médicos, e pela Mobilidade Urbana, com investimentos de 143 bilhões de reais.
Além disso, lembrou da necessidade uma profunda reforma política no País. Para ela, sem um movimento capaz de modificar as práticas políticas no Brasil, não haverá condições de se construir uma nova sociedade.
Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias